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"Não sou um cara difícil de ser conquistado”, diz Sérgio Marone

O ator Sérgio Marone conta na temporada CARAS/Neve que busca novo amor e prega a independência na carreira

Redação Publicado em 21/07/2012, às 13h21 - Atualizado em 24/03/2020, às 15h52

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Na piscina aquecida do resort em Villa La Angostura, diante do lago Nahuel Huapi, na Argentina - Selmy Yassuda
Na piscina aquecida do resort em Villa La Angostura, diante do lago Nahuel Huapi, na Argentina - Selmy Yassuda

Com 96 quilos em 1,93m, é impossível Sérgio Marone (31) passar despercebido. Apesar disso, ao mergulhar na piscina aquecida do Correntoso Lake & River Hotel, durante a Temporada CARAS/Neve 2012, o ator garante nunca ter perseguido o rótulo de galã em 12 anos de carreira, mesmo liderando por anos o ranking de cartas recebidas pelos atores da Globo. E, com a mesma serenidade, admite que a idade só tem lhe feito bem. “Vejo fotos minhas com 20 anos e fico com vergonha”, surpreende, durante a temporada em Villa La Angostura, na Patagônia argentina. “Eu parecia um bebê. Mas para amadurecer também é preciso sabedoria. Acho que agora estou melhor, com mais cara de homem. Daqui a pouco já posso viver um pai na TV”, diverte-se ele, que despontou para o sucesso em trabalhos como O Clone (2001) e Malhação (2003). A experiência adquirida com os anos também acabou sendo essencial para a tomada de importantes decisões. Há cerca de três anos, Marone só trabalha por obra na Globo, abdicando da estabilidade de um contrato por um longo prazo. Sua última novela foi Morde & Assopra (2011). “Sempre fui de deixar a vida me levar e, graças a Deus, as coisas foram acontecendo. Mas, de um tempo para cá, estou mais ousado, buscando independência”, conta. E os desafios são muitos, principalmente como empreendedor. Além de se dedicar ao primeiro trabalho como produtor de cinema, com a adaptação do romance Jesus Kid, de Lourenço Mutarelli (48), que será filmado em 2013, ele acaba de lançar um novo modelo de site de compras coletivas com descontos, o Formula Off. “Não é necessário cartão de crédito, só imprimir cupons”, explica ele, que não deixou seu lado empresarial ofuscar a carreira artística. Em agosto, Marone reestreia a peça Escravas do Amor, de Nelson Rodrigues (1912-1980), no Rio. Além disso, estará à frente do programa Florestabilidade, no canal Futura, em 2013.

Mesmo com a agenda atribulada, ele assegura que o coração está aberto a um novo amor. “Se acontecer de me apaixonar, será ótimo. Não sou um cara difícil de ser conquistado”, garante ele, que não se importa quando a mulher toma a iniciativa na paquera. “Mas ela tem que saber fazer de forma inteligente, elegante. Não é dando o corpo de bandeja, mas somando um papo bom com a troca de olhares. Acho isso fantástico. Essa liberdade é uma das conquistas femininas do século”, define ele, que já namorou estrelas como Maitê Proença (54), Alinne Moraes (29), Danielle Winits (38) e Débora Bloch (48), com quem rompeu há sete meses.

– Como é sua relação hoje com as ex-namoradas?

– Sempre cito uma frase: o amor não acaba, se transforma. Não há uma ex com quem eu tenha brigado. Tanto é que frequentamos as mesmas festas, pré-estreias. Todos os relacionamentos só acrescentaram algo de bom para mim. Eu aprendi muito com elas.

– Por que está difícil engatar um novo namoro?

– As relações estão mais individualistas. O ritmo de vida é acelerado e as pessoas estão se dedicando mais à carreira. Gosto de mulheres independentes. Busco isso nas minhas parceiras porque também preciso de um tempo para cuidar das minhas coisas. Sou novo, quero viver muitas experiências. Mas o essencial é ter senso de humor e inteligência.

– Em termos artísticos, o que sonha fazer de diferente?

– Sempre fui feliz nos meus trabalhos, tanto na TV como no teatro. Só no cinema ainda não. Por isso, comprei os direitos de um dos textos mais pops do Mutarelli, autor do qual sou fã. Quero atuar em algo no cinema que também me deixe orgulhoso.

– Não é um risco optar por não ter contrato longo na TV?

– Acho importante descansar a imagem. Afinal, o ator precisa ter certa aura de mistério. Para mim, é essencial após uma novela fazer teatro. Em 2003, atuei em O Santo Parto. Em cena, beijava na boca o personagem do Roberto Bomtempo. O espetáculo teve cinco indicações ao Prêmio Shell. Já encenei autores clássicos como TchecovCervantes, Molière. Faz parte da carreira do ator correr riscos, até para se desafiar, crescer e, quando vier outro trabalho na TV, ter cartas na manga. O teatro dá esta vivência.