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Simone Soares se reinventa após separação

A atriz contou que a decisão foi tranquila. " Não teve nenhum problema, percebemos que estamos em momentos diferentes”

CARAS Digital Publicado em 23/10/2014, às 14h13 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Simone Soares - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
Simone Soares - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO

Dona de um alto-astral inabalável, Simone Soares (37) recorre à música para definir seu atual momento. “É tão difícil a gente falar do futuro, não é? Mas hoje, como diz a música do Zeca Pagodinho, estou meio assim: ‘Deixa a vida me levar, vida leva eu...’”, dispara ela, citando o sambista. A atriz global viajou para Nova York para uma temporada de estudos na cidade após confirmar sua separação de Mario Meirelles (52), diretor da Globo com quem ficou casada por 15 anos e tem uma filha, Luana (10).

Paulista de Taubaté, ela confessa que almejava uma união para a vida toda, mas garante que o processo está sendo amigável e que a prioridade do ex-casal é o bem- estar da pequena. “É tudo muito recente, foi depois do fim da novela. Não teve nenhum problema, percebemos que estamos em momentos diferentes”, conta Simone, que participou da primeira fase de Em Família. “Somos companheiros e a Luana vai nos unir para sempre. Quero que o Mario seja a pessoa mais feliz do mundo, porque nesses 15 anos ele me fez muito feliz”, afirma ela durante a estada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, a cerca de 40 minutos da Big Apple.

– Quando percebeu que o relacionamento não dava mais?
– Foi uma decisão difícil, porque, quando casei, achei que seria para a vida toda. Em 2011, fizemos uma cerimônia, porque a Luana pediu, ela queria muito estar no nosso casamento. Uma separação é difícil, mas havia amor, carinho, respeito e admiração pelo outro. Então, conversamos e resolvemos.

– Como Luana reagiu?
– A gente está fazendo tudo aos poucos, porque é uma coisa de comum acordo. A Luana é uma criança evoluída, espiritualizada. Ela é muito amorosa, é puro amor. A partir do momento que aquele amor dos pais virou amizade, a gente não podia passar essa referência para ela. Tem de passar uma referência de companheirismo, de alegria...

– Como surgiu a ideia de passar um tempo fora do Brasil?
– Tinha vontade de fazer um intercâmbio desde a adolescência. Acabei casando, tendo a Luana e com criança fica mais difícil. Nós comentávamos que um dia iríamos viajar para estudar inglês. Agora, a Luana com 10 anos, me deu o maior apoio, foi a minha maior incentivadora. Minha maior preocupação era ela sofrer, pois o máximo de tempo que eu passei longe dela foram 15 dias, por causa da novela. Mas ela falou: “Mãe, vai ser bom para você, eu aguento. Eu sou mocinha, vai ser bom para a sua vida profissional”. Ela é muito madura, talvez pelo fato dela conviver com adultos e de eu sempre falar tudo para ela, na medida do possível, claro. Ela me dá muito orgulho. 

– Como matam as saudades?
– Nos falamos o tempo todo. A gente troca mensagens, ela me liga antes de dormir e rezamos juntas.

– Como são seus dias em NY?
– Quero conhecer todos os museus, ver musicais e jogos de beisebol. Quero ver personagens novos, lugares novos, quero estar cheia de inspirações e de gás para trabalhar muito quando voltar ao Brasil. Todas as vezes que eu volto de uma viagem, com um pique tão bom, acho que as coisas de trabalho começam a acontecer. Então, essa fase é para focar no lado profissional. Passei muitos anos me dedicando a marido, filha e casa. Agora sinto que estou no meu momento.

– Você está mais bonita...
– Sempre sofri com sinusite e no ano passado cheguei a marcar cirurgia duas vezes. Tomei muito antibiótico, mas virava um ciclo vicioso, você vai ficando deprimida. Até que um médico perguntou se eu tinha alguma alergia alimentar. Fiz exames e descobri que sou alérgica a ovo. E olha que eu comia ovo umas três vezes por dia! Depois que cortei, emagreci, desinchei e estou me sentindo melhor. Não sou de me pesar, mas devo ter perdido uns 4 kg no mínimo. A pele, o ânimo e o cabelo  melhoraram; até a TPM acabou!

– Tem algum novo projeto?
– Como na minha família 80% das pessoas têm diabetes — minha avó morreu com 55 anos, uma tia ficou cega e um tio teve que amputar o pé por causa da doença —, pensei em um programa sobre diabetes, via internet e que atinja diversas classes sociais. Ele se chamará Minha Doce Vida, para mostrar que os diabéticos podem ser felizes. Serão dicas fáceis e práticas para mostrar que a gente pode mudar tudo com boa alimentação.