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Carnaval / Folia

Duda Ribeiro quer conhecer família que doou órgão

Duda Ribeiro, que enfrentou seis cirurgias para vencer um câncer no fígado, pretende conhecer família do doador que salvou sua vida

Redação Publicado em 17/02/2013, às 02h32 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Duda Ribeiro - Renato Wrobel
Duda Ribeiro - Renato Wrobel

Duda Ribeiro (50) comoveu o país ao contar nessa semana, durante o programa Encontro com Fátima, que enfrentou seis cirurgias e sete internações para conseguir vencer um câncer no fígado, em 2010. Com motivo de sobra para comemorar, o ator, que está no ar em Salve Jorge, da Globo, esteve no Camarote CARAS, e durante os desfiles das campeãs do Rio de Janeiro, comentou sobre a repercussão da entrevista.

“Sempre que eu falo neste assunto é para divulgar uma informação que precisar chegar aos ouvidos das pessoas. Existe uma parte de mim que não precisa ser divulgada, essa é uma história pessoal, diferente do meu profissional, mas fico feliz de ouvir pessoas que se interessaram mais sobre o tema por causa da minha experiência”, disse.

O ator afirmou que o importante é divulgar a doação de órgão. “O Brasil precisa cada vez mais de doadores. O doador é a família, não é o paciente. O paciente decide em vida, mas depois que ele morre é a família que tem que tomar essa decisão”, declarou Duda, que pretende conhecer pessoalmente os pais do doador que salvou sua vida. “Eu sei a história do rapaz que me doou o fígado. Ele tinha 17 anos. Quero conhecer, mas vou dar um tempo, pois entendo que essa alegria que eu sinto por estar vivo é correspondente a dor de uma família que perdeu alguém há dois anos. Tudo tem o tempo certo”, declarou.

A doença fez Duda enxergar a vida de outra maneira. Ele deixa sua lição: “Ninguém precisa passar por uma coisa ruim para entender que a vida é boa. Eu era burro. Não enxergava isso. Depois passei a ver como a vida é incrível, como você precisa ser grato com as coisas, com sua saúde. Não quero ser clichê, mas é meu olhar para vida é outro agora”.

Duda alertou que no Rio de Janeiro são feitos apenas 80 transplantes de órgãos por ano, enquanto na França fazem 30 por semana. “As famílias têm que pensar que não é simplesmente doar, é escolher um corpo para aquela pessoa viver um pouco mais. Não recebi só um órgão, o órgão de uma pessoa é que também ganhou a chance de viver mais em mim”, concluiu.