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Enfermeira de Amor à Vida será soropositiva: 'Fiquei assustada', diz Raquel Villar

Enfermeira Inaiá vai descobrir que tem o vírus HIV nos próximos capítulos de Amor à Vida. 'Fiquei surpresa e ao mesmo tempo muito instigada. Estou pesquisando muito', diz a atriz Raquel Villar

Kellen Rodrigues Publicado em 30/10/2013, às 18h01 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Inaiá (Raquel Villar) - Reprodução
Inaiá (Raquel Villar) - Reprodução

A enfermeira Inaiá, interpretada por Raquel Villar, é a personagem soropositiva de Amor à Vida. O autor Walcyr Carrasco havia anunciado no Twitter há alguns dias que uma mulher da trama teria HIV, mas não havia revelado a identidade dela.

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Em conversa com CARAS Online, a atriz contou que está gravando as cenas que antecedem a descoberta da doença. "Tenho gravado as suspeitas, ela está com um resfriado que não passa, mas não descobriu ainda", contou. "O que foi me passado há um tempinho é que ela teria (HIV), mas como a novela é uma obra aberta, as coisas podem mudar a todo momento. Até então não tenho escrito o momento que ela descobre", continuou.

Raquel conta que ficou surpresa e ao mesmo tempo muito instigada com o novo rumo de sua personsagem. "Ao mesmo tempo fiquei assustada porque é um assunto delicado. Fiquei bem feliz de trazer esse tipo de informação para as pessoas", disse a atriz, que mergulhou em pesquisas para saber mais sobre o tema. Aos 26 anos, ela aproveitou para fazer o exame pela primeira vez. "Percebi a tensão que a gente fica. Apesar de que se você cuidar não morre da doença, isso assusta. Pensei em como eu lidaria se descobrisse, isso mexeu comigo", conta.

Raquel acredita que o fato da enfermeira ter tido vários parceiros não foi o fator determinante para a escolha da personagem ter o vírus. "Não queria levar para esse lado um tanto óbvio e um tanto preconceituoso. Você pode ficar com várias pessoas e não pegar (o vírus) ou ficar com uma e pegar. Não dá para saber. Essa quebra dos rótulos acho importante falar", afirma.

Para ela, o importante é passar a informação sobre a doença. "Espero passar uma mensagem muito positiva. De início, o que pesquisei é que a doença tem muito estigma, muito preconceito. No passado foi muito forte, muita gente perdeu muitos amigos, mas hoje não. As pessoas vivem anos. O mais forte da não é a doença em si, mas o preconceito. Espero poder quebrar um pouco isso, mostrar que as pessoas vivem muito bem", defende Raquel, que acredita que a personagem sofrerá preconceito, sobretudo no trabalho. "Eu acho importantíssimo mostrar isso. Pelo que consegui ver, muita gente sofre o preconceito das empresas, não tem apoio que deveria ter, vira fofoca", conta.

Quanto ao futuro amoroso da personagem, ela torce por um final feliz com Larte (Pierre Baitelli). "Não faço ideia do que vai acontecer, mas pelo que leio, acho que ela gosta dele".

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