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Especial / EXCLUSIVA

Silvia Abravanel fala sobre relação com a maternidade: ''Sempre fui pai e mãe''

A apresentadora conta que até hoje recebe mensagens negativas por ser filha adotiva de Silvio Santos

CARAS Digital Publicado em 07/05/2021, às 15h51 - Atualizado em 10/05/2021, às 09h33

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Silvia Abravanel e Silvio Santos - Reprodução Instagram
Silvia Abravanel e Silvio Santos - Reprodução Instagram

SilviaAbravanel, membro de uma das famílias mais queridas de todo o Brasil, compartilhou com a CARAS Brasil sua visão sobre a maternidade em um especial exclusivo para celebrar o Dia das Mães. ''São os melhores presentes que Deus poderia me dar, que a vida poderia me dar! São as minhas filhas. Eu amo ser mãe! É muito maravilhoso!'' 

Ao falar de suas herdeiras, Luana e Amanda, a apresentadora fez questão de destacar a singularidade da experiência que tem com cada uma delas e como se sente feliz de ter a oportunidade de educar as duas. "A Luana veio na minha vida para ensinar coisas incríveis. Ser mãe de uma criança especial, às mães especiais que vão concordar comigo, é uma experiência incrível![...] Eu estava no hospital e recebi um áudio dela falando o nome dela pela primeira vez em 23 anos! Foi muito maravilhoso!"  

Continuou: ''Da Amanda, não tenho nem o que dizer! Ela é minha melhor amiga, meu porto seguro, meu braço direito e esquerdo. Estou vivenciando agora a fase da adolescência da Amanda, que foi completamente diferente da minha adolescência[...] To vivendo o dia a dia, os problemas, as alegrias, as frustrações[...] O que eu não vivi com a Luana, porque ela sempre foi especial e é um mundo diferente assim da adolescência, o que também foi maravilhoso. Então assim, amo,'' encerrou.

Silvia ainda destacou os desafios que precisou enfrentar com sua primeira filha, diagnosticada paralisia cerebral e síndrome de galactosemia, doença que incapacita a metabolização do açúcar presente no leite e seus derivados.  ''Eu sempre fui pai e mãe, né? Quando eu descobri a doença da Luana, ela estava com 1 ano e um mês![...] Foi uma experiência totalmente nova para mim. Eu, mãe de primeira viagem de uma criança especial! Ao invés de ficar me lamentando, eu fui em frente e falei: 'Deus me deu essa função, esse dever e eu vou cumprir muito bem, obrigado!'' 

Sempre muito unidos, o clã Abravanel deve passar esse Dia das Mães de forma digital e respeitando  o distanciamento social. A apresentadora, que acabou de se recuperar da covid19, explicou que o momento é de cautela ao redor dos pais. ''Por causa desse covid todo, a gente tá até evitando se encontrar, mesmo que eles estejam vacinados. Acabei de sair de um covid, até semana passada estava testando positivo. Soube hoje que vou ter que fazer uma limpeza no dente, que é uma higienização bucal, porque o vírus fica atrelado no dente. Então estou evitando ter contato com as minhas irmãs, com os meus pais. Vai ser no máximo um vídeo dizendo: 'Mãe, te amo! To com saudades!' Infelizmente, a gente tem que respeitar até tudo isso passar.''

Adotada por SilvioSantos e CidinhaAbravanel, a herdeira contou que até hoje ainda escuta algum tipo de comentário depreciativo por não ser filha de sangue do apresentador, mas que não deixa que isso a atinja. ''Às vezes, quando faço algum erro na televisão, as pessoas me xingam e falam: 'não esqueça que você é adotada!' Elas acham que isso me ofende ou agride. Adoção não é motivo de agressão, de ofensa. Adoção é um ato de amor, de carinho!''

Sem mágoas de sua família biológica, a qual até hoje não conhece, Silvia explica que o sentimento materno é tão presente em sua vida, que adotou diversas mães em sua jornada e que cada um possui um espaço especial. ''Eu tenho minha mãe biológica, que eu não conheço! Sou muito grata, porque ela me deu a vida, me gerou por 9 meses. Não julgo os motivos pelo qual ela me deu! Tenho a mãe Cidinha, de certidão, que me adotou, foi minha primeira mãe. Tenho a Zilda, que é secretária do meu pai há mais de 50 anos, que eu adotei como minha mãe. E tenho a Íris, que com 5 anos perguntei para ela: 'posso te chamar de mãe?', porque eu não tinha mais a minha mãe, ela já tinha falecido. A gente sempre se deu muito bem! Muito amigas, parceiras,'' disse. 

Chegando ao fim do papo, a comunicadora aproveitou o espaço para defender a adoção e deixar claro que os filhos adotivos não devem se envergonhar de não possuírem uma relação sanguínea com os pais. ''Os filhos adotivos tem que levar isso como uma gratificação! Nós somos escolhidos, sabe? A gente sabe que o processo é muito difícil, então é uma coisa muito do coração mesmo,'' contou.