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Datas Especiais / Dia dos Pais

Maurício Lima usa a disciplina do vôlei na educação dos filhos

Superpai, o ex-jogador de vôlei Maurício Lima cria seus filhos em meio a muita atividade física, brincadeiras e a disciplina do vôlei

Ana Carolina Giarrante Publicado em 08/08/2012, às 08h00 - Atualizado em 24/03/2020, às 15h48

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Maurício Lima com os filhos, Maria Eduarda e João Victor - Caio Guimarães
Maurício Lima com os filhos, Maria Eduarda e João Victor - Caio Guimarães

Considerado um paizão por seus filhos com Roberta Lima (37), João Victor (12) e Maria Eduarda (10), o ex-jogador de vôlei Maurício Lima (44) confessou que educar é uma difícil missão. “Eu busco ser um pai amigo, legal. Existe uma linha muito tênue que você vive o tempo inteiro, porque, ao mesmo tempo em que você é amigo, tenta impor limites. Criar é complicado, educar é muito difícil, mas procuro fazer deles meus amigos sempre, que conversem comigo sobre tudo, espero que eu consiga passar isso pra eles”, declarou Maurício em entrevista à CARAS Online, no dia em que embarcou para Londres com a família para trabalhar como comentarista da Record nos Jogos Olímpicos de 2012.

Em meio às malas da viagem e a expectativa das crianças para embarcar para o exterior, Maurício – bicampeão olímpico no vôlei pelo Brasil –, busca levar a disciplina do esporte para a educação dos filhos. “Acho muito importante ter disciplina não só para o esporte, mas para aquilo que você deseja na vida. Acho que a disciplina, o foco e a determinação, em qualquer área, é bom. O esporte me ensinou isso. A disciplina é importante, mas para qualquer segmento”, afirmou, acrescentando, ainda, que não espera que os filhos sigam seus passos no esporte.

“O João Victor joga vôlei no clube Fonte São Paulo e futebol numa escola. Ele divide as horas com esses dois esportes. Ele gosta dos dois. Saindo do vôlei, coloca chuteira. A Maria Eduarda gosta de dança, ela faz hip hop e ainda não despertou para o vôlei ou qualquer outro esporte. Eu não tenho cobrança nenhuma em cima deles para seguir a carreira no esporte. Quero que eles sejam felizes, isso é o mais importante. Vou apoiar em tudo o que eles quiserem, não é obrigação seguir o voleibol. Não é obrigação nem exigência minha, claro que ia ficar feliz, mas não é algo que vejo nos meus filhos”, completou.

Maurício, que ainda jogava profissionalmente quando as crianças nasceram, também conta que, agora, é um pai muito mais presente. “Nós fomos morar na Itália por três anos e eles tiveram essa vivência de quadra, rotina de esportista comigo. Eu conciliava bastante, mas era difícil quando estava na seleção brasileira, porque, mesmo aqui no Brasil, ficávamos concentrados, só víamos a família nos finais de semana. Fora as viagens”, explicou o comentarista que, mesmo fora das quadras, vai passar o próximo Dia dos Pais longe da família.

“Já passei vários Dias dos Pais longe dos filhos. Passei muitas datas comemorativas longe da família. Já passei aniversário dos meus filhos, da minha mulher, longe. É ruim, mas nesses últimos seis anos, eu conseguia conciliar e estava muito mais presente. Agora vai ser a primeira vez que vou passar uma data importante longe deles depois disso. Mas eles vão estar comigo uma semana antes, e vai ser por uma boa causa, por uma Olimpíada. Vai ser menos doloroso”, revelou o ex-atleta, que contou com a companhia dos filhos e da mulher em Londres somente na primeira semana de agosto.

“Pensei em comprar uma lembrancinha e deixar no quarto do hotel pra ele, antes de virmos embora. Eu sinto muito de ficarmos longe porque sei que ele também sente. Depois, podemos fazer um almoço pra comemorar”, afirmou Roberta, esposa de Maurício. Nesse momento, a filha sugere um fondue em família. “Tem alguém que adora escrever cartinhas de amor, sempre escreve e, com certeza, vai deixar alguma coisinha pra ele lá em Londres também”, completou Roberta, referindo-se à filha.

A garotinha também falou que, assim como o pai, adora esportes. “Gosto de ir aos jogos de vôlei com o meu pai e andar de bicicleta fora do condomínio onde moramos”, explicou ela.

“Gosto de jogar futebol no quintal de casa e vôlei, além de assistir aos jogos do Corinthians com ele”, disse o menino, acrescentando que se parece muito com Maurício. “Ele é muito legal, brinca com a gente o tempo todo. Eu sou parecido com o meu pai em tudo. Na beleza também, pareço mais com ele do que com a minha mãe”, brincou.

Para completar, o pai-coruja, como define Roberta, revelou quais são os valores que ele aprendeu com seu pai e que procura passar para seus filhos. “Ser leal, ser amigo e ter dignidade. Nunca passar por cima de ninguém ou maltratar as pessoas. Além de ser educado e determinado. Foram esses os valores que meus pais me passaram”, completou.