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Datas Especiais / Especial

Rafael Gevú sonhava estudar paleontologia mas agora quer ser ator e adora música

Apaixonado por música, Rafael Gevú já escolheu o presente que deseja ganhar no Dia Das Crianças. "Quero uma guitarra", diz o menino que é fã de Led Zeppelin e Pink Floyd

Redação Publicado em 09/10/2012, às 12h50 - Atualizado em 24/03/2020, às 14h25

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Rafael Gevú - Fabrizia Granatieri
Rafael Gevú - Fabrizia Granatieri

Enquanto dedilha uma música do Legião Urbana no violão, Rafael Gevú, de 12 anos, aguarda a sessão de fotos para CARAS Online. A mãe, a professora Claudia Gevú (44), diz que ele é um menino diferente, porque não é tão ligado à Internet, prefere ler, conversar, assistir a filmes e tocar instrumentos. O violão ele toca desde os nove anos e, para Amor Eterno Amor, sua primeira novela, aprendeu o piano. “Descobri essa paixão durante a novela, com o personagem Junior, agora não vou largar mais”, decide ele, que tem gostos musicais para adulto nenhum colocar defeito. “Gosto muito de rock, das músicas brasileiras e de tocar as do Legião Urbana, Capital Inicial, Led Zeppelin e Pink Floyd”, conta, empolgado.

Durante nosso bate-papo, Rafael surpreendeu a mãe com um pedido para o Dia das Crianças. “Quero uma guitarra”, anunciou, aos risos. Na sexta-feira 12, eles pretendem passear durante o dia e almoçar com os avós. “Geralmente é um dia de família. Acho importante ter o Dia das Crianças porque precisam de um dia que seja delas, de homenagem a elas”, diz Rafael, como um adulto.

Até os dez anos, não passava pela cabeça dele ser ator. O quarto era cheio de miniaturas de dinossauros! “O meu sonho era fazer paleontologia. Mas tudo mudou depois que comecei a conhecer o teatro e a televisão”, explica a mudança, muito comum nessa idade. Durante uma dança, na festa de 15 anos da irmã, Camille (19) hoje estudante de relações internacionais, Rafael chamou a atenção pela desenvoltura. Foi então que o menino, que sempre gostou de contar piadas e histórias quando a família se reunia, percebeu que tinha talento para ser artista. “Vi que gostava de ter pessoas me assistindo, de receber aplausos e pedi a minha mãe para me agenciar e ver no que ia dar, já que eu nunca tinha feito nada nessa área, tudo era uma novidade”, conta ele, também filho do comerciante Sergio, 49.

Depois de conhecer melhor o teatro e a televisão, hoje ele tem certeza: quer ser ator para sempre. “É um trabalho que exige responsabilidade e comprometimento, mas, para mim, é como a palavra atuar em inglês, no caso play, que também significa brincar. Saio de casa feliz porque vou ter a oportunidade de fazer o que eu gosto, não tem como não me divertir”, garante o menino, com ares de quem sabe o que está fazendo. Na escola, os amigos têm curiosidade para saber como é o trabalho dele. “Na época da novela, sempre me perguntavam das gravações, como havia sido e se os atores que eu contracenava eram legais, divertidos. Viam as minhas cenas e no dia seguinte comentavam”, conta, todo prosa.

Viciado em filmes – ele é capaz de passar o dia assistindo um atrás do outro – Rafael tem no ator americano Johnny Depp (49) um grande ídolo. “Brinco com a minha irmã dizendo que um dia farei um filme com ele, dirigido por Tim Burton (risos)”, sonha. Agora, o menino está em cartaz com a peça "Julieta e Romeu nos Tempos Modernos", no Centro Cultural Anglo Americano, ao lado de Luisa González, 11, todo sábado e domingo, às 19h. Pré-adolescente, Rafael ainda não tem namorada – “mas se pintar, quem sabe? (risos)” – e se diverte com as declarações das fãs pela Internet.  “As meninas ficam dizendo que vão montar o fã clube das ‘Gevunáticas’ (risos). Todos elogiam e me desejam sempre coisas muito positivas, fico muito feliz com isso”, fala o ator mirim, que costuma entrar na Internet apenas para checar seu Facebook e procurar músicas para tocar no violão.