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Ilha de CARAS dá o pontapé inicial para a Copa do Mundo no Brasil

Países que participam do maior evento do futebol inspiram a decoração sofisticada e vibrante da temporada 2014

CARAS Publicado em 19/12/2013, às 16h20 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Copa na Ilha de Caras - -
Copa na Ilha de Caras - -

Os convidados da Ilha terão  recepção calorosa. Assim que chegarem de barco ao caramanchão externo vão sentir de imediato uma energia especial típica dos brasileiros. Pelo menos é o que Claudia Brassaroto (47) pensou ao escolher o amarelo-ouro como cor de destaque do seu ambiente, pincelado nas cortinas de voile e em detalhes dos tecidos. “Há nove anos que faço a Ilha e, geralmente, se vê aqui algo padronizado. Queria um diferencial para trazer a nossa alegria, porque o Brasil é um país rico em calor humano, verde, minerais”, contou. O ambiente é dividido em três lounges: de conversação, com pufes forrados com a bandeira nacional; e dois de relaxamento, com  chaises e espreguiçadeiras. Além de plotagem com foto do Maracanã reformado, almofadas mostram camisetas infantis da seleção com nomes de craques como Neymar (21).  “Além de usar o amarelo-ouro e o branco da paz, que estamos precisando, quis lembrar nas camisas que as crianças são o nosso futuro”, disse ela.

A arquiteta Gorete Colaço (44) conseguiu traduzir a alegria dos hermanos em seu espaço da Ilha. “Usei as cores da Argentina e o símbolo da bandeira por todo o ambiente. Esse bar aqui, que recepciona os convidados, tem tudo a ver com o país, lá eles gostam muito de sair, falar, confraternizar, brindar. É um povo animado, adoro isso, e foi o que eu quis mostrar”, contou Gorete, que desenhou os móveis e luminárias. “Me inspirei na iluminação das cantinas e nos postes antigos do bairro La Boca, em Buenos Aires, onde dançam tango nas ruas”, completou. Para uma das paredes, a arquiteta encomendou um grande painel para a designer Ana Paula Castro (43). “É um mapa-múndi com os países participantes da Copa representados pela palavra futebol escrita em seus idiomas”, descreveu ela. Também chama a atenção uma camisa da seleção no encosto do sofá. Nela, o número 18, estampado por muito tempo no uniforme do craque Lionel Messi (26), que atualmente joga com a de número 10.

Antes mesmo de chegar à Ilha, os convidados vão esperar o barco em clima de Copa do Mundo curtindo ambiente que traz belas recordações aos brasileiros. Ao homenagear a Coreia do Sul, onde o País conquistou o pentacampeonato,  Luciana Arnaud (38), Fillipi Sartori (28) e Mariana Dornelles (32) não economizaram referências esportivas. “Eu e Mariana frequentamos muito o Maracanã antigo, e as cadeiras são parecidas. É a memória afetiva. Existe ainda a plotagem de uma partida da seleção coreana e imagens de divertidos torcedores”, contou Luciana. O grupo não esconde que o ‘xodó’ é a parede de tijolo ecológico. “Dentro de cada buraquinho tem uma bolinha. Colamos todas”,  disse Mariana, sentada no balanço com cordas trançadas como rede e estrutura semelhante à trave do gol. O trio também usou quadro de tabuleiro de jogo de botão e sombrinhas de nylon e bambu . “Lá, evitam muito o sol”, justificou Luciana.

Se depender dos sócios Ri­cardo Melo (39) e Rodrigo Passos (39), os vips terão os paladares ainda mais aguçados em seu ‘restaurante francês’.  O local, onde são servidos almoços e jantares e comporta 80 pessoas sentadas, ganhou decoração aconchegante e descontraída. Três mesas retangulares nas cores vermelha, branca e azul dão forma a uma bandeira do país. As cadeiras variam de tom: natural, vermelha e com uma releitura de coletes de treino azul-claro da seleção. Outras ganharam numeração da camisa dos jogadores. “A gente não queria uma linguagem tradicional, careta, da França. A proposta foi criar algo leve para combinar com a Ilha e a praia. Até brincamos com elementos decorativos, como a Torre Eiffel de ferro de 1,50m, galos, escargots, arranjos de flores secas, coisas bem do país”, disse Ricardo. Em uma das paredes, foram colocados quadros com fotos que misturam temas: futebol, revolução francesa e pontos turísticos franceses.

Ao decorar o living, localizado ao lado do restaurante, com o tema Itália, Roseli Müller (51) quis fugir das imagens de ‘tarantella’ ou ‘cantina’. Por isso, além de usar de forma suave as cores da bandeira, verde, vermelho e branco, ela propõe aos convidados realizar um passeio pelo país em seu ambiente. A costa Amalfitana se vê em um dos sofás, destacando os corais das praias nos tecidos das almofadas; os campos da Toscana estão representados por plantas e especiarias enquanto a capital da região, Florença, brilha com seus monumentos de arte, como a foto da estátua de Davi, na sala com TV Led de 60 polegadas, instalada pela High End. “Neste espaço também coloquei o verde na parede para trazer aconchego”, contou. A importância do futebol para os italianos é lembrada em quadros com referência à squadra azzurra, como é chamado o escrete que já venceu quatro copas, e as crianças e adolescentes nos campos, que representam o futuro do país.

Com o intuito de oferecer mais conforto ainda aos convidados, Edson Lorenzzo (39) teve a missão de criar um novo espaço na Ilha, a chapelaria. Próximo ao camarim, em meio ao verde, o ambiente de 35m² envidraçado feito com piso em madeira cumaru e cobertura de piaçaba, teve decoração inspirada em Portugal. Um locker em fórmica branco-diamante com 40 espaços no estilo Mondrian ganhou númeração com tamanhos e formas diversas na cor verde, remetendo à camisas da seleção lusa. “Co­mo havia essa necessidade de ter um local para armazenar bolsas, malas, acessórios, a ideia foi criar um ‘vestiário sofisticado’, mas sem cara de vestiário de futebol”, explicou. O requinte também aparece no lustre em cristal marie coquine baccarat e na bombo chair em acrílico. Edson criou ainda um lounge com sete pufes, em que se veem almofadas de tecidos portugueses e tapetes articulados em grama sintética. “A ideia é que o ambiente esteja sempre em mutação”, contou.

Associar um espaço ‘bibelô’ à seleção russa de futebol foi o grande desafio de Flávia Coelho (41) e Juliana Mas­sotti (33). “Resolvemos o problema usando plotagens dos jogadores com um desfocado”, explicou Juliana. A dupla pintou as cores da bandeira, branco, azul e vermelho, no teto e não se esqueceu de espalhar imagens das matrioskas, aquelas bonequinhas típicas colocadas uma dentro da outra. “O luxo da época dos czares também está no nosso espaço, em mobiliário suntuoso. Gardens e pendentes dourados lembram o ‘ouro de Moscou’”, afirmou Flávia. As transparências, que são tendências do verão 2014, aparecem nos espelhos, aparador e nas cadeiras Louis Ghost, criada pelo designer francês Philippe Starck (64). “Outra tendência é a cortina de linha. Está com um metro a mais para formar um caimento delicado. Para quebrar a suntuosidade, afinal, estamos em uma ilha, a parede ganhou tijolinhos de poliestireno”, disse Flávia.

A arquiteta Jóia Bergamo (53) proporciona fascinante viagem à África no bambuzal usando elementos dos cinco países que virão ao Brasil: Argélia, Camarões, Costa do Mar­fim, Gana e Nigéria. Um dos mais utilizados para shows e eventos na Ilha, o espaço ganhou cores vibrantes e terrosas como amarelo, laranja, ocre, marrom e vermelho. “É uma terra quente e misteriosa. O ponto de partida foi esta riqueza de tons e objetos”, diz ela.  Grafismos em preto e branco também estão presentes em estampas de tecidos, fotos, peles (artificiais) e em carrancas, que são máscaras que remetem à religiosidade e tradições. “Pen­samos em um estilo alegre, exótico e de personalidade. Sem esquecer a simbologia e o misticismo, em objetos e fotos”, explica. Um dos cuidados foi usar produtos que não agridam o meio ambiente, como madeira de demolição. Duas mesas de futebol de botão foram colocadas para realçar ainda mais o clima de Copa do Mundo.

Símbolo da divisão do mundo durante a Guerra Fria, o muro de Berlim, que até 1989 separava a cidade alemã em um lado comunista e outro capitalista, está presente de forma marcante na pintura da sala e do quarto do bangalô 1, assinado por Cadas Abranches (58). “Estive lá recententemente e logo rolou a inspiração de dar um clima de parede meio detonada, de bunker mesmo, com uma textura diferente”, conta ele. Seguindo este mesmo estilo em todo o espaço, o arquiteto optou por  usar mesas de centro e sofá de tela de ferro, além de um lustre de vergalhão em formato de bola. Imagens do capitão da seleção campeã de 1974, Franz Beckenbauer (68), maior ídolo do futebol do país, foram retratadas pelo artista plástico Pedro David (33), assim como a bandeira e a logo da Copa da Alemanha,  disputada no mesmo ano.  “A intenção foi fazer uma pintura que parecesse  descascada, como se fizesse parte do muro”, explicou Cadas.

A conquista da Copa do Mun­do de 1966 pela Inglaterra é contada em nove quadros espalhados pelo bangalô 2, de Paula Neder (51) e Luiza Pedral (30), com destaque para a final contra a Alemanha. As cores do país, pertencente ao Reino Unido, aparecem fortes na pintura das paredes e em tecidos da cama e almofadas. “Nos inspiramos na bandeira da Inglaterra, branca com a cruz vermelha, mas também na do Reino Unido, por ser a mais conhecida”, explicou Paula. Criado pela Coroa Britânica como mensagem motivacional, a frase ‘Keep Calm and Carry On’, algo como ‘Mantenha a calma e vá em frente’, também surge em quadros e elementos decorativos. Além de oferecer conforto e praticidade, a ideia é que todos se sintam felizes no espaço. “O país remete a alegria, contemporaneidade. O próprio David Beckham, ídolo deles, traduz isso. É moderno, bonito, se veste bem e tem uma linda família”, disse ela sobre o ex-jogador, lembrado em um dos quadros.

A proposta dos sócios Ale­xandre Lobo (41) e Fábio Cardoso (42) é que os convidados da Ilha se sintam ‘abraçados’ no bangalô 3. Tudo dentro do clima acolhedor da Espanha, país no qual se inspiraram. “A gente quis fazer algo bem caliente, porque o espanhol tem ar latino, um calor, não é frio como os europeus. Então, voce se sente aquecido aqui, principalmente quando os abajures são acesos”, disse Fábio. As cores vermelho e amarelo da bandeira ajudam a dar este toque de aconchego e estão presentes nas cortinas de voile, nos tecidos, almofadas, travesseiros, objetos decorativos e no painel atrás das camas, com adesivo que remete a um campo de futebol. Um dos cuidados foi o de não esquecer que o ambiente é praiano. “Procuramos manter  forte este link ilha utilizando no mobiliário e nos objetos materiais rústicos, envelhecidos, de demolição e de fibra. Não queríamos que ficasse com cara de apartamento urbano”, reiterou Alexandre.

Quem tiver o privilégio de se hospedar no bangalô 2 conhecerá um Uruguai claro e moderno a partir do olhar do arquiteto Jairo de Sender (56).  “Fiz uma releitura, remetendo ao país de uma forma mais irreverente, descontraída. O sol da bandeira está presente nas imagens, na pintura do rosto da torcedora em um dos painéis. Também busquei um equilíbrio das cores para não pesar”, contou ele. Com a proposta de transformar a sala em um estar, o profissional optou por enorme banco de madeira com futon, além de pufes. “O hóspede pode ficar aqui sentado de frente para o mar, só contemplando o visual, tudo com uma pegada despojada. Afinal, estamos em Angra”, reiterou. A iluminação do quarto é mais suave, com luminárias amarelas e azuis. “Para acalmar, algo bem cromoterapia”, disse. Um pedido de paz também chama a atenção em objeto decorativo da sala. “Que seja uma Copa tranquila, bem diferente dessas imagens recentes de violência vistas em nossos estádios”, pediu.

A fanática torcida da Suíça, seleção que fez bela campanha nas eliminatórias e virou cabeça de chave da Copa de 2014 no Brasil, ganhou destaque de Eliana Sousa (41) no bangalô 5. “Quem levanta um time? São eles! Há também rostos de torcedores estampados na tapeçaria de um banco na varanda”, contou. Para dar uma suavizada na explosão do vermelho da bandeira, a arquiteta utilizou o branco nos sofás e ainda um mix de estilos nos móveis. “Tem uma mesa  provençal para dar um requinte no ambiente que é praiano, peças rústicas, de linha reta, o baú retrô, com listras em azul”, explicou. No quarto, ela transformou o armário em closet com a colocação de biombos vermelhos cortados a laser e girou as camas para deixá-las de frente para o mar. Um quadro de acrílico em formato redondo na parede dá a dimensão do que é uma Copa do Mundo. “Tem os que vão dizer que é uma bola de futebol, outros, um mundo... Para mim, é o giro que este evento grandioso faz na cabeça das pessoas”, afirmou.

Com papel de parede vinílico lembrando tijolinhos, uma camisa da equipe pendurada e chuteiras sobre um banco, a arquiteta Andrea Duarte (46) conseguiu fazer do banheiro masculino da sauna um vestiário da seleção belga. “Em banheiros, não se consegue botar muitos objetos, por isso tive essa ideia de transformá-lo em vestiário. Forrei também o armário de madeira com fotografia de um jogo da Bélgica e distribuí fotos da torcida nos estádios pelas paredes, reforçando as cores do país, o amarelo, o preto e o vermelho, e ainda quadros com brasões. Parte do piso e da parede recebeu uma cerâmica imitando madeira”, realçou a profissional. Tanto no banheiro masculino quanto no feminino, Andrea usou caixas de frutas pintadas para colocar zamioculcas, plantas próprias para interior, e aumentou a iluminação do espaço. As luminárias amarelas, da mesma cor dos objetos decorativos de cerâmica, e cestas de vime sobre a pia completam o ambiente.

A paisagem desértica do norte do Chile, país em que o Brasil se tornou bicampeão mundial de futebol, serviu de inspiração para os sócios Carlos Carvalho (27) e Rodrigo Beze (27) transformarem o heliponto em um local de encontro. “Usamos cores mais ‘secas’, presentes no tapete de lycra, que pode molhar à vontade, e nas almofadas. Os cactos e flores desidratadas ajudam a montar o cenário, que recebeu os buxinhos para fazer uma associação com a bola”, destacou Rodrigo. O futon em lona azul de caminhão estonada ganhou também almofadas coloridas como os ponchos e mantas chilenos. No centro do ambiente, iluminado por lâmpadas bolinhas presas apenas a fio, um ‘campo’ de futebol de botão, de 2,20m por 1,30m, serve de mesa do lounge, quando não houver disputas. As partidas podem ser assistidas dos balanços. “Dão a ideia de arquibancada. E é para os convidados trazerem seus botões e brincarem mesmo”, afirmou Carlos.

Nas espreguiçadeiras, nos futons e até nos grandes vasos, as cores da bandeira colombiana alegram o espaço idealizado por Thoni Litsz (35), em seu primeiro projeto para a Ilha. “Contrastei esses tons fortes do símbolo do país nas almofadas e no local para pôr os pés com o off-white das espreguiçadeiras. As mesas e os futons seguem o mesmo padrão neutro. Todos os tecidos são acrilon, próprio para ser usado em áreas externas. Há também balizadores amarelos para iluminar o local à noite. Quero que seja um ponto para relaxar e também interagir”, afirmou Thoni, que brincou com a imagem de um dos jogadores mais folclóricos da história do futebol do país, Carlos Valderrama (52). “O vaso amarelo, em que foi plantado o buxinho, tem grafitada a figura do Valderrama, dono de um famoso cabelo com cachos loiros”, contou ele. O deck lateral recebeu ainda duas poltronas brancas de vime. Para completar o espaço entre elas, foram colocadas luminárias em formas de bola.

O país onde a Seleção Bra­sileira sagrou-se tetracampeã não vai passar nada despercebido na próxima temporada da Ilha. As cores e as emblemáticas listras da bandeira americana são marcantes em todo o projeto dos arquitetos Rogério Antunes (54) e Bernardo Schor (51). “A bandeira também está retratada no painel de pintura sobre tecido do artista plástico bretão Benoît Gentil, assim como a Estátua da Liberdade, um dos cartões-postais dos EUA”, afirmou Bernardo. Bolas dentro de redes, na pintura e no revestimento de um grande pufe ligam o espaço à Copa do Mundo. “Também usamos plotagem do desenho do Sérgio Antunes com a imagem do grande craques deles, o Landon Donovan”, contou Rogério. Segundo ele, como os EUA chamam para a atualidade, intervenções contemporâneas ajudaram a compor o espaço. “Colocamos uma rede de macramê na árvore que está no deck para insinuar a rede do gol”, destacou o arquiteto.

Além do vermelho e branco da bandeira do Japão, Dani Parreira (36) lançou mão do azul, cor da camisa da seleção do país, para criar um ambiente visando oferecer conforto e relaxamento ao mesmo tempo para os convidados. “O maior desafio para mim foi trabalhar em um ambiente externo, o que limita a decoração. Enriqueci muito o espaço com vegetação. Usei o bambu, que remete ao Oriente, e o alecrim. Ambos são bastante  resistentes”, afirmou a arquiteta. No mobiliário, Dani optou por chaises com estofado branco, onde estão almofadas brancas, vermelhas, com o escudo da Associação Japonesa de Futebol e com faixas pretas, que podem fazer alusão a artes marciais. Além disso, ela colocou um acolhedor gazebo no local e duas poltronas de fibra reciclável, apropriadas para ficar ao ar livre. “Pendurei lanternas japonesas nas árvores. Em outros pontos de iluminação, amarrei tecidos para parecer quimonos”, ressaltou Dani.

Ao saber que a seleção australiana joga com uma camisa em que predomina o amarelo por causa de uma planta típica do país chamada wattle, os sócios Lorena Couto (27) e Stéfano Barino (28) adotaram de pronto a cor no seu ambiente. “Colocamos no nicho de apoio, enfeitado com corais, em cachepôs que enchemos de conchas catadas na própria praia aqui e nas bolinhas antiestresse usadas para decorar”, disse Lorena. A bandeira estilizada da Austrália está nos futons em tecido náutico, assim como nas almofadas,  que ficam sobre um bancão criado por eles em madeira cumaru. “Incluímos um espaço para a árvore da Ilha se incorporar ao projeto. Queremos que as pessoas relaxem aqui. Quando a maré estiver cheia, a sensação dos convidados é a de que vão estar flutuando sobre o mar”, afirmou Stéfano, frisando que a dupla não lançou mão de nenhum móvel solto. “Foi tudo obra de marcenaria”, emendou Lorena.

A poderosa ‘Laranja Mecâ­nica’ de van Persie (30), Sneijder (29) e Robben (29), três vezes vice-campeã mundial, incluindo a última Copa, está retratada no projeto da paisagista Adriana Fonseca (50) para os jardins. “Usei muito a cor do uniforme da seleção holandesa aqui. Pode ser vista nas espreguiçadeiras, em uma bicicleta com correntes, lembrando a engrenagem de uma máquina, e em vasos. Mas as cores da bandeira, vermelho, branco e azul, também ganharam seu espaço, em sofás, poltronas e almofadas”, contou Adriana. Segundo a paisagista, que levou quatro vasos com pés de laranja para a Ilha, sua intenção foi mostrar alegria no local. “O futebol é motivo de festa no país e acho a seleção simpática”, contou ela. Flores típicas da Holanda, as tulipas, que não sobrevivem ao clima quente, estão representadas em trabalhos de ferro ‘plantados’ no espaço e também em imagens nas almofadas. Buxinhos em vasos e dentro de caixas de madeira fazem alusão à bola de futebol.