CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Designer cria jardins verticais inspirado no Jardim da Babilônia

Também botânico, Patrick Blanc percebeu que a terra servia apenas como alicerce e na própria natureza a vegetação já brotava em superfícies íngremes

Mônica Barbosa Publicado em 19/02/2014, às 17h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Design 1059 - -
Design 1059 - -

No ano de 604 a.C., Nabucodonosor II (634-562 a.C.), rei da Babilônia, construiu um terraço arborizado sobre altas colunas. A grandiosa obra foi feita para agradar à esposa, a princesa meda Amitis, que estava com saudade das florestas de sua terra natal. Nascia aí o “Jardim da Babilônia”, o primeiro do tipo vertical de toda a história e uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Já no cenário contemporâneo, o botânico e designer francês Patrick Blanc (60) é considerado o criador dos atuais jardins verticais, com um processo que mistura arquitetura e paisagismo para fazer um pouco de verde subir pelos muros cinza dos centros urbanos. Ele começou a desenvolver a ideia ainda adolescente, quando percebeu que a terra servia apenas como alicerce e na própria natureza a vegetação já brotava em superfícies íngremes, como penhascos e cachoeiras. O botânico patenteou em 1988 sua criação, uma estrutura metálica coberta por uma camada de PVC e uma folha de feltro, que leva água e fertilizantes para as plantas. Ao expor o projeto no Festival Internacional de Jardins Chaumont-sur-Loire de 1994, na França, o sucesso foi imediato. Em 2001, o pai do jardim vertical foi convidado pela arquiteta francesa Andrée Putman (1925- 2013) para fazer uma instalação no hotel Pershing Hall, em Paris. Desde então seu trabalho ganhou o mundo. Além de transformar fachadas e paredes em verdadeiras obras de arte, os jardins verticais são ótimos isolantes térmicos, limpam o ar, abrigam a biodiversidade e trazem uma bela paisagem natural para os olhos de quem vive nas selvas de pedra.