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Danielle Camargo: “Sou eclética na arte e muito criativa"

Com o clã, artista mostra o lar que inspira suas criativas pinceladas

CARAS Publicado em 26/10/2014, às 07h02 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A artista plástica retrata o Cristo Redentor enquanto a filha, Allegra, brinca com pincéis. - SAMUEL CHAVES/S4 PHOTOPRESS
A artista plástica retrata o Cristo Redentor enquanto a filha, Allegra, brinca com pincéis. - SAMUEL CHAVES/S4 PHOTOPRESS

A vida da artista plástica Danielle Camargo (41) é colorida como as suas obras. Seus dias são cercados pelas cores da natureza na casa onde mora, na Granja Viana, Grande São Paulo. Ela divide o lar com o eleito, Mauricio Pedote (51), arquiteto por formação, mas compositor, guitarrista e cantor por paixão, e a filha do casal, Allegra (3), pura alegria como seu nome, além de dois cachorros, uma gata e incontáveis pássaros e macaquinhos. 

Junto há dez anos, o par também trabalha em casa, cada um em seu canto. “Por isso dá certo. Tem gente que consegue viver com tudo junto e misturado. Eu preciso de individualidade”, diz a talentosa Danielle.

A pintura de Danielle reflete sua trajetória de vida. Nasceu no Rio, mudou-se para Campo Grande, MS, na infância, começou a pintar aos 14 anos. Aos 19, foi para SP. Pensou em ser jornalista, mas os pincéis falaram mais alto. “Tentava outras coisas, mas sempre voltava para a pintura. Esse é o meu caminho, a minha cura, minha maneira de fazer bem para outras pessoas e para eu mesma”, explica ela, que começou retratando imagens lúdicas, com ar juvenil. Porém, no mês em que decidiu engravidar, sua arte virou “mulher feita”.

Pintou 15 divas, como Edith Piaf (1915– 1963), Coco Chanel (1883–1971) e Frida Kahlo (1907–1954), entre outras que admira. Já quando Allegra estava com 1 ano e meio, o casal enfrentou uma situação difícil. Mauricio fez uma cirurgia para retirar um tumor no cérebro. Na época, Danielle pintou uma série de santas, mesmo sem ser católica, pois segue a cabala e frequenta reuniões budistas. “Quando algo dá errado, não perca tempo sofrendo. Você vai superar e encontrar um caminho melhor”, ensina ela, espiritualizada.

Atualmente, suas criações evidenciam maturidade e sonhos realizados, sem perder o colorido. “Sou eclética na arte e muito criativa. Meu trabalho é decorativo, para alegrar, trazer bem-­estar”, define, feliz.