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Gramado homenageia o talento de Gloria Pires

O 41º festival de cinema começa com acirrada disputa e destaca Wagner Moura e Leandra Leal

CARAS Publicado em 13/08/2013, às 19h36 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gloria Pires exibe, com orgulho, seu Oscarito. - Liane Neves
Gloria Pires exibe, com orgulho, seu Oscarito. - Liane Neves

Tradicional mostra competitiva da sétima arte no Brasil, o 41º Festival de Cinema de Grama do começou sob o rigoroso frio da serra gaúcha, mas com uma programação fervilhante. Na noite de abertura, na sexta-feira, dia 9, vips lotaram o Palácio dos Festivais para aplaudir a trajetória de sucesso de Gloria Pires (49), homenageada com o troféu Oscarito. “Já estive em Gramado muitas vezes, mas voltar para receber este prêmio é maravilhoso. Tanto pela importância do festival como por ser no Rio Grande do Sul, onde fi z dois importantes trabalhos, a minissérie O Tempo e o Vento e o fi lme O Quatrilho”, disse Gloria sobre a láurea, já conferida a Fernanda Montenegro (83), Glória Menezes (78) e Antonio Fagundes (64). “Oferecer o troféu Oscarito a meu pai é muito importante, foi ele que fundou esse ‘clãzinho’. Como tem o clã dos Barreto, agora tem o nosso que, além de mim, conta com as minhas filhas”, acrescentou a estrela, citando o pai, o saudoso ator Antônio Carlos Pires (1927–2005), e as herdeiras Cleo (30) e Antonia (21). 

Gloria é protagonista de Flores Raras, filme escolhido para abrir a mostra. Baseado em fatos reais, ele retrata o romance nos anos 1950 da escritora americana Elizabeth Bishop (1911–1979), vivida pela atriz australiana Miranda Otto (45), com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (1910–1967), papel da carioca. “O filme chega em um momento oportuno no que diz respeito à discussão da questão homossexual, embora este não seja o tema central”, comentou ela.

O cineasta Bruno Barreto (58) mostrou-se empolgado com a produção, que teve boa repercussão também no Festival de Berlim. “Flores Raras vai chegar a Nova York e Los Angeles com uma grande campanha para indicação do Os car de Melhor Atriz para Gloria e Miranda. Por ser falado em inglês, ele não pode concorrer como Melhor Filme Estrangeiro, mas vamos tentar participar nas outras categorias”, adiantou Bruno ao lado da mulher, Lisa Graham (48), dos pais, Lucy (80) e Luis Carlos Barreto (85), da irmã, Paula Barreto (54), e do marido dela, o ex-jogador de futebol Cláudio Adão (58).

Na noite seguinte, Leandra Leal (30) e Júlio Andrade (31) compartilharam os elogios por suas performances no longa Éden e o baiano Wagner Moura (37) foi homenageado com o Troféu Cidade de Gramado. “Há mais de 15 anos faço filmes, mas é a minha primeira vez no festival. Estou arrasado porque vou embora amanhã”, comentou Wagner, que dias antes estava em Los Angeles para a première de Elysium, filme com Matt Damon (42) e Jodie Foster (50) que arrecadou 30,5 milhões de dólares no primeiro fim de semana em cartaz nos EUA. “Vou procurar personagens que me encantem, tanto aqui quanto lá. Sou um ator brasileiro e quero continuar fazendo filmes brasileiros. Não penso em morar em Los Angeles”, pontuou ele.