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Em Nova York, Michelle Alves fala de suas duas paixões

Entre o universo fashion e a rotina de mãe, top busca equilíbrio

CARAS Digital Publicado em 03/12/2015, às 09h24 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Michelle Alves - Victor Sokolowicz
Michelle Alves - Victor Sokolowicz

Em 2011, quando visitou o Castelo de CARAS, Michelle Alves (37) exibia uma barriguinha de seis meses de gestação e mostrava­se radiante à espera de Levi (3), seu terceiro herdeiro com o empresário e produtor musical Guy Oseary (43). Nesta temporada, a top paranaense voltou à secular propriedade a 40 minutos de New York ainda mais feliz: de lá para cá, a família cresceu com a chegada também de Jude, que completa 2 aninhos no próximo dia 16 de dezembro. “Ser mãe é o  melhor e o maior presente da vida”, diz ela, que também tem Oliver (9) e Mia (6). Radicada em Los Angeles por conta dos negócios do marido — Guy é responsável pelas carreiras de ninguém menos que a rainha pop Madonna (57) e o grupo U2 —, Michelle vai intensificar as idas e vindas à Big Apple com a retomada da carreira internacional. Cheia de gás, ela assinou contrato com a exclusiva agência The Lions, estuda o lançamento de um branding seu, foi nomeada Embaixadora Brasileira das Olimpíadas Especiais e madrinha da ONG Love Together Brasil, que apoia crianças e adolescentes carentes no sertão da Paraíba. “A prioridade sempre será a família, mas estou feliz em voltar a trabalhar. É muito bom para a mulher ter profissão, manter contato com outras pessoas, ter sua identidade”, afirma ela.

– Como é estar de volta após a licença-maternidade?
– Fico muito feliz que nesta altura da minha carreira, depois de ter ficado tanto tempo fora, tenha uma receptividade tão boa no mercado. Mas hoje não tenho aquela ansiedade de querer fazer todos os castings, é um período diferente. Meu marido viaja muito, vai ficar fora de casa até o ano que vem e a minha responsabilidade é dobrada. Não dá para ficar fora por mais que três dias.

– Tem algum lugar em que já trabalhou e adoraria repetir?
– Ah, vários! Tenho um carinho especial pela Austrália, por exemplo. Fotografar nas Ilhas Maldivas foi paradisíaco, meu hotel era em cima da água e parecia um cenário de filme. Quando eu era nova, assistia a programas de moda e sobre os desfiles de Paris, costurava uns vestidos para as minhas bonecas, mas não imaginava que seria modelo. Então, foi muito importante o meu momento em Paris, quando fiz alta-costura, conheci Yves Saint Laurent e fiz parte daquilo que via na TV.

– Como concilia ser mãe e top?
– Tem de haver equilíbrio, mas há dias que só respondo meus emails à meia-noite. (risos) Acho que se eu viver só no glamour fashion isso não vai me satisfazer, ao mesmo tempo que se ficar só dentro de casa vou sentir falta do trabalho. Não existe uma fórmula pronta, a gente vai aprendendo e se adaptando aos poucos.

– Como se tornou embaixadora das Olimpíadas Especiais?
– Em julho, fui com as crianças encontrar a Natalia Vodianova, que é nossa amiga, na cerimônia de encerramento dos jogos, em Los Angeles. Da arquibancada, me emocionei vendo as crianças e jovens de vários países se divertindo juntos. O objetivo maior nem era a medalha, mas a interação e a prática do esporte. Para essas pessoas especiais, não importa se você é rico, pobre, alto ou magro, a demonstração de amor é verdadeira. Natalia me apresentou para o CEO Tim Shriver, ele fez o convite e aceitei na hora. É uma causa linda, fico feliz em participar com meus filhos. São exemplos como este que quero dar para eles.

– Vai “fechar a fábrica” ?
– O Guy fala em ter mais uma menina, mas acho que agora parei, quatro está mais do que bom!

– O que a emociona neles?
– Nada é tão precioso quanto a maneira como um filho cuida do outro. O Levi é o mais levado, está sempre correndo, caindo, e os irmãos mais velhos cuidam, se preocupam com ele. Esse amor entre eles é o mais importante.

– Dá para ficar entediada?
– Tédio? Nunca! (risos) Casa cheia sempre foi minha intenção. Apesar de também gostar do silêncio, acho maravilhoso ter sempre alguém brincando, perguntando, falando. A infância é importante, quero ser uma mãe presente.