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As lições de superação de Luciana Gimenez

Estrela revela pânico no início da carreira e ensina sua própria receita de felicidade

por Ana Ligia Sampaio Publicado em 01/11/2016, às 05h51

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No Castelo, em New York, a musa exibe suas formas perfeitas e o sorriso arrasador que o Brasil ama - MARTIN GURFEIN
No Castelo, em New York, a musa exibe suas formas perfeitas e o sorriso arrasador que o Brasil ama - MARTIN GURFEIN

Quem a vê no comando do SuperPop e do Luciana By Night, sempre divertida e cheia de tiradas sarcásticas, não imagina que, por trás do sorriso que o Brasil tanto ama, já se escondeu uma Luciana Gimenez (46) bem amargurada. A revelação foi feita pela própria musa da RedeTV! ao recordar o início da carreira na TV, há cerca de 15 anos. “Quase caí em depressão, não conseguia lidar com a fama. Foi tudo muito difícil”, admite ela, no Castelo de CARAS, em New York.

Hoje totalmente realizada com a profissão e com uma família sólida ao seu lado — é casada com Marcelo de Carvalho (55), sócio e VP da emissora paulistana, e tem dois filhos, Lucas Maurice Morad Jagger (17), com Mick Jagger (73), e Lorenzo Gabriel Morad Fragali (5), com Marcelo —, a bombshell só quer celebrar a vida. Prestes a completar 47 anos dia 3 de novembro, Luciana tem mais um projeto em vista para 2017. “Quero lançar um canal no You- Tube. Aliás, foi uma ideia do Lucas. Ele tem orgulho de mim, dá dicas, faz críticas”, conta a mãe.

Como surgiu essa depressão?
Quando voltei a morar no Brasil para trabalhar na TV. Foi complicado lidar com a fama. Tinha uma carreira de modelo, mas ser famosa como modelo era para um mercado mais fechadinho. Tinha tido um filho com Mick, fui fazer programa na TV aberta, tudo isso foi abrindo um leque… As pessoas me olhavam diferente, eu tinha dificuldade de fazer as minhas coisas, tinha de me policiar e isso foi me dando um pouco de desespero.

Teve crises de pânico?
Sim. Foi uma coisa que nunca tinha sentido, nem sabia o que era. Comecei a passar mal de noite, acordei sem saber o que era, corri para o banheiro e as pupilas estavam dilatadas. De manhã, corri para o hospital, fizeram mil testes e diagnosticaram crise de ansiedade. Para! Nunca acreditei nisso! Mas aconteceram várias vezes, sempre de noite, quando ‘baixava a poeira’. Depois, aconteceu no palco, no meio do SuperPop. Eu pensava: ‘Ai, tira a câmera de mim!’, pedia os comerciais, era um horror.

Como superou?
Demorou uns dois anos para passar. E digo mais, uma vez que você abre a porteira do pânico, sempre pode ter. Tive claustrofobia, consigo dominar bem, faço terapia, mas se fico em lugar muito fechado vai me dando desespero. Não tomei remédio, tomei suplementos naturais e comecei a fazer yoga, que ajudou a abater a ansiedade. A yoga me exauria a um ponto que a mente acalmava. Fazia três vezes por semana, hoje faço duas, combinado a pilates. Se não faço ginástica é uma desgraça, fico mal, deixo meu marido louco!

Como manter a rotina de exercícios se você vive viajando?
Quem faz esporte sabe, o corpo sente falta, costuma reclamar. Quando tem academia no hotel é um pouco melhor. Não, espera! É pior, porque malho que nem uma desgraçada e depois caio doente! (risos)

Você leva muitas malas?
Marcelo é organizado, usa mala menor, eu levo um monte de coisa e nunca tenho nada para vestir. E cremes? Para a mão, perna, pé, cutícula, o que faz peeling, o que faz ‘despeeling.’ Você sabe que está ficando velha quando a nécessaire cresce. Com 18 anos você só leva escova de dente, desodorante, xampu. Mas aí quando vê já acoplou mais uma nécessaire. Tem a só de remédio, só de vitaminas…

Com quase 47 anos, você se gosta mais que aos 20, 30 anos?
Quer que eu minta? Ah, com 30 anos tinha que malhar bem menos, o bumbum era mais durinho. Tá bom, você fica mais sábia, mas fica mais cega. Não acho que fisicamente aguente o mesmo tranco e olha que não bebo, não fumo. Se não durmo oito horas, fico mal.

Envelhecer é uma preocupação ou um medo?
Os dois. Não gosto mesmo. Se pudesse, ‘parava’ com o corpo dos 25, mas a cabeça é algo interessante. Hoje, a minha está poderosa. Falo o que quero porque posso, não devo nada a ninguém. Queria a cabeça de hoje e o corpo de 25.

Você é uma mãe disciplinada ou mais relax?
Acho que sou ‘flex’, gosto de disciplina, mas não sou neurótica. Gosto que coma à mesa, mas pode comer vez ou outra com a bandeja na frente da TV, por exemplo.

Há algo que não abre mão?
Sou meio ‘crica’ com comida, sou chata com conservantes, por exemplo, com sorvetes coloridos. Não gosto que comam fast-food, mas, às vezes, libero. Não deixo Lorenzo mascar chiclete, digo que só aos 7 anos — certeza que ele está contando os dias e vai me cobrar quando fizer aniversário. (risos)

Em 2016, você e Marcelo fazem 10 anos de casados!
Marcelo brinca que parece que se passaram 10 minutos... Debaixo d’água! (risos) Ele é inteligente, lá em casa não há tédio, ninguém é pasmado... Nossa relação é intensa, curtimos a vida juntos; vemos muita coisa do mesmo jeito especialmente quando tem a ver com o futuro.