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Gloria Maria diz que monitora as filhas por câmeras em suas viagens

No castelo de CARAS, em Nova York, a apresentadora do Globo Repórter conta como amadureceu com a maternidade. "Sou mais feliz", declarou a jornalista

CARAS Publicado em 29/11/2013, às 14h33 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gloria Maria - Cadu Pilotto
Gloria Maria - Cadu Pilotto

Se tivesse que fazer uma reportagem especial sobre sua própria história, assim como as tantas matérias na TV que a levaram ao posto de uma das maiores jornalistas do País, Gloria Maria escolheria a maternidade como tema principal, já que suas filhas, Laura (4) e Maria (5), são os acontecimentos mais marcantes de sua trajetória de sucesso. No Castelo de CARAS, em New York, onde ficou encantada com a natureza da região de Tarrytown, Gloria conta se sentir mais madura como mãe, quatro anos após a chegada das meninas em sua vida. “Aprendo com elas a cada dia”, revela a apresentadora do Globo Repórter e jurada  do Amor & Sexo, que é cotada para aparecer mais na programação da emissora em 2014.

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– O que mudou em sua vida após a maternidade?

– Me sinto mais amadurecida em relação à maternidade. No início, eu tinha medo de algumas coisas, como as decisões a tomar, o jeito como lidar com as questões da infância. Mas hoje eu me sinto mais plena como mãe. Talvez mais treinada seja a expressão correta. Esta convivência diária desde que eu tive minhas filhas, a troca, vai me fazendo amadurecer. Eu aprendo com elas. Hoje, são elas que me ensinam. Quando eu digo que preciso trabalhar, a Maria me fala: ‘Mamãe, fica calma, não se preocupe’. Elas me mostraram uma coisa que achei que nunca conseguiria. Sou uma pessoa muito ativa, mas estou parando mais, vivendo no tempo delas. Elas me ensinaram a desacelerar. A maturidade veio com este conhecimento que elas me transmitem. É uma troca diária. Ser mãe faz a gente crescer. Tem gente que não percebe isso, e daí a maternidade fica complicada e torna-se difícil. Sou mais feliz.

– Monitora as meninas durante suas viagens?

– Deixo tudo pronto, desde as roupas que elas irão usar, do balé, aula de música, natação, escola, se forem a uma festinha, ao parque, ao Jardim Botânico ou à praia. Fica tudo organizado para cada dia e cada hora do dia. Fico acompanhando com as câmeras de casa. Tenho funcionárias nas quais confio, então posso viajar sossegada. Mas, por mais que confie, tem de estar sempre atenta. Quando não estou, a atenção é redobrada. Falo com elas o tempo todo pelo Skype ou pelo telefone. A cada minuto livre, ligo para elas. Gasto fortunas no telefone, mas tudo bem. Não fico sem falar com elas pelo menos quatro vezes por dia.

– Os hábitos mudam também?

– Não compro mais nada para mim. Tudo é para elas. Quando chego em um shopping, não adianta: só consigo ter olhos para coisas para a Maria e para a Laura. Acho que daqui a três ou quatro anos, pode ser que este foco mude um pouco e eu volte a pensar em mim. Por enquanto não dá. Tudo que eu acho lindo é para elas. Às vezes, encho duas malas só com coisas para minhas filhas. Antes, eu não tinha ninguém para dividir. Hoje, minhas pílulas e cremes acabam e eu percebo que não os comprei quando viajei.

– As meninas são vaidosas?

– A vaidosa sou eu, não elas. Fico falando para mudarem de roupa porque suja e amassa. Elas ainda não assistem à TV, então, não foram tocadas pelo consumo. Querem apenas conforto. Quando se vestem, querem saber se é confortável e se o calçado não aperta. Elas me imitam no salto. Se deixo sapatos largados, elas os calçam.

– Como elas são no dia a dia?

– São muito amigas, mas também ciumentas. Tudo o que eu fizer para uma, a outra tem de ter igualzinho. A melhor coisa de ser mãe é poder dar e receber amor incondicional. Acordar, abrir os olhos e tê-las me abraçando, uma de cada lado, dizendo que me amam... Criá-las e ver que estão aprendendo, que são bemeducadas. Transmitir cultura, emoção e sentimento para duas pessoinhas e prepará-las para o mundo é muito gratificante.

– Pretende ter mais filhos?

– Parei com as duas, por enquanto... Não dá! Tenho uma vida muito ativa. Não digo ‘desta água nunca beberei’. Deus me deu elas. Se Ele me der mais um, não poderei recusar.