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Múltiplos talentos regem a atriz Giulia Costa

Em NY, atriz fala do seu DNA artístico

por Marcelo Bartolomei Publicado em 09/11/2016, às 08h05

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No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a filha de Flávia Alessandra dá dicas de seu futuro: ela quer estudar fora e se dedicar mais à profissão - CADU PILOTTO
No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a filha de Flávia Alessandra dá dicas de seu futuro: ela quer estudar fora e se dedicar mais à profissão - CADU PILOTTO

É inegável que Giulia Costa (16) nasceu para ser artista. Só no DNA, ela carrega a inquietação de Flávia Alessandra (42) e o talento de Marcos Paulo (1951– 2012), e, em casa, tem ainda o exemplo de Otaviano Costa (43). Mas o que poderia ser uma pressão familiar aconteceu naturalmente. Desde pequena, ela fez cursos e peças no teatro até que passou em um teste para fazer Malhação, em 2015, na Globo. E daí despertou, logicamente, o desejo de viver a arte em sua plenitude. Muito pé no chão, apesar de um pouco assustada ainda com a repercussão de seu trabalho e a exposição pública de sua vida de adolescente, Giulia encara os desafios com apoio da mãe e do pai de criação, com quem tem forte ligação, e começa a despontar como novo e promissor talento. No Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York, a jovem aproveitou para falar sobre como foi sua estreia, dos desejos que tem para sua trajetória e sobre a fama.

Sabia que se daria bem?
Claro que não! No início foi frio na barriga, estar começando, muita gente falando. Mas foi um sonho realizado. Todos torciam muito nos meus testes, a cada etapa que eu passava. Minha mãe me acompanhou. Foi mais de um ano de preparação para a estreia na TV, mas deu para aprender muito na parte técnica, também na vida pessoal, foram amizades para a vida toda que fizemos na Malhação. Com toda a equipe, os diretores, todo mundo ensina muito. Ali é uma escola para todo mundo, direção, câmeras, atores. É ralação, a gente grava muito, mas uma oportunidade de aprender.

Acha que demorou?
Primeiro eu precisava amadurecer e ter muita certeza do que queria. Fiz bastante teatro para conhecer o lado bem real da arte, sem sonho, sem glamour. Montar cenário, arrumar a roupa, não viver a fábrica dos sonhos. Minha mãe sempre falou que eu tinha de ter consciência se meu encantamento era pelo lúdico ou pela profissão. Depois de fazer as peças, a gente conversou muito e deixamos meu vídeo na Globo. Daí foi acontecendo e a ficha, caindo aos poucos. No meio da novela, quando comecei a me ver mais na TV e as pessoas comentando sobre mim, comecei a ter noção do que era.

A exposição incomodou?
Saiu um flagra com um amigo uma vez, logo depois que terminei o namoro com o Brenno Leone. Minha ficha caiu no dia que inventaram que eu estava namorando com esse menino. Fotógrafos me perseguindo? Uau! Daí a consultei: “Mãe, o que eu faço agora?”. Eu não tinha divulgado o fim porque não preciso falar disso, uma hora as pessoas perceberiam. Não sei se fiquei com medo, mas não consegui entender o que tinha acontecido. Saí da peça Confissões de Adolescente em Niterói e fomos jantar, conversar, comemorar. Estava acostumada quando nos fotografavam nas ruas, mas com Flávia, Otaviano ou Marcos Paulo. Comigo, não fazia ideia que aconteceria.

Mas algo a incomoda?
Todo mundo fala que eu adotei o sobrenome do Otaviano. Mas as duas famílias têm o Costa. Flávia também é Costa. Simões seria um nome mais masculino e Costa, feminino. Ainda tem Martins. As pessoas começaram a me crucificar por causa disso, mas minha mãe só não usa o Costa porque o nome artístico dela é Flávia Alessandra. Pronto, falei!

Pensando em futuro, como o DNA artístico lhe influencia?
No Brasil, não tem muito curso na nossa área. É Faculdade de Cinema e ou de Artes Cênicas. No colégio, quando falo o que quero, as pessoas torcem um pouco o nariz, até alguns professores chegam a questionar. Fora do País tem muita coisa para aprender, mil coisas para fazer, não só em atuação, mas em produção, direção, edição. É legal também entender o que se passa do outro lado, no set, se o ângulo vai ser mais aberto ou fechado. Agora, estou amando fotografia. Minha mãe nunca achou que eu fosse virar atriz, mas sim produtora ou diretora. Sempre comandei as cenas. Tenho vontade de fazer muita coisa ainda, como minha mãe, até mesmo estrear no cinema! Agora estou aproveitando as férias para ler, ver filme e peças de teatro. (risos)