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Pedro Neschling dirige a mãe Lucélia Santos e a namorada Vitória Frate no teatro

Pedro Neschling está com a missão gostosa e difícil de dirigir ao mesmo tempo a mãe e a namorada no teatro. Lucélia Santos, Vitória Frate e o diretor dão suas opiniões de como tem sido trabalhar juntos em 'Alguém Acaba de Morrer Lá Fora'

Redação Publicado em 01/06/2012, às 00h49 - Atualizado às 02h27

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Vitória Frate, Pedro Neschling e Lucélia Santos - Raphael Mesquita / FotoRioNews
Vitória Frate, Pedro Neschling e Lucélia Santos - Raphael Mesquita / FotoRioNews

Pedro Neschling (29) dirige a peça Alguém Acaba de Morrer Lá Fora com a mãe, Lucélia Santos (55), e a namorada, Vitória Frate (26), em cartaz. E a experiência de trabalhar "tudo em casa", como fica? Pedro destacou que a mãe foi corajosa: "Trabalho sempre em família, mas quem trabalha com mãe sabe que é diferente. Ela foi corajosa de aceitar trocar quem dá a palavra de comando. Mas foi tudo ótimo. Ninguém está precisando de terapia", brincou.

O outro lado se defende. Lucélia apontou o rigor do filho: "Ele é muito rigoroso e determinado. Sabe o que quer. E é mais exigente ainda comigo. A relação muda, né? A hierarquia se inverte", opinou.

E para a namorada, será que é mais fácil? "Eu e o Pedro... tudo que um faz o outro acaba se envolvendo. É que a gente é muito parecido, um agrega ao outro e concordamos em tudo. Eu nem ia fazer essa peça. Estava envolvida com outro projeto, mas de tanto que eu estava sempre presente nas leituras, acabei deixando o outro compromisso. Em outubro, a gente vai estrear outra peça juntos, Como Nossos Pais, em que Pedro vai escrever, dirigir e atuar", revelou Vitória.

A convivência tão próxima e intensa é tranquila, garante Vitória. "A gente quase não briga mais. E se briga, em algum momento vira gargalhada. A gente se conhece tanto... Se alguém fala um pouco mais alto, o outro já faz careta e acaba ali". O casal ainda não oficializou a relação, mas moram juntos e é tudo bastante organizado, com regras domésticas para os dois: "Eu penso muito em casar, mas somos meio judeus, meio católicos e precisamos resolver essa questão, além do tempo. No dia a dia, sou ótima dona de casa. A gente está sem empregada há dois meses e tem uma tabela na parede com os afazeres domésticos e o que cada um fez, ele me ajuda também e eu cozinho quase todo dia", comentou ela seguida por Pedro que confirmou a rotina: "Agora é isso. A gente chega em casa cansado e ainda tem que fazer faxina, lavar louça, trocar a areia do gato. Mas a gente acha engraçado tudo isso, se diverte"

Sobre a sogra, Vitória também não tem reclamações: "Por causa do trabalho, tenho uma relação com minha sogra que poucas pessoas têm. Nós viajamos o Brasil inteiro juntas. Todo ator mais velho, quando é generoso, tem essa coisa de dar toques, conselhos para os mais novos. E a Lucélia é muito generosa, antes de qualquer coisa. Ela me ensina muito, até porque já fez tudo como atriz, já viveu todas as dores e todas as alegrias". Aliás, o trabalho como atriz continua intenso para Lucélia: "Estou com tanto trabalho que nem durmo à noite. Vou emendar uma peça na outra até dezembro", disse.