Dirigido por Wolf Maya, o musical 'As Mulheres de Grey Garden' teve sessão especial para convidados como Letícia Isnard e Rodrigo Sant'Anna
Redação Publicado em 21/03/2013, às 03h41 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
O musical As Mulheres de Grey Garden, do diretor Wolf Maya, teve uma sessão para convidados nesta quarta-feira, 20, no Rio de Janeiro.
Soraya Ravenle, uma das estrelas da peça, surpreendeu a todos ao surgir, diferentemente da estreia, com a cabeça raspada, acompanhando a história real de doença de sua personagem Edie Bouvier Beale, e comentou sua decisão: “Raspar a cabeça foi uma escolha minha, porque estava complicado, então pensei ‘ah, tenho muito cabelo, cresce rápido’”.
Para a filha, Julia Bernat, a decisão de Soraya está mais que aprovada: “Acho que vai além do fato de ficar igual à personagem, é muito mais significativo, corajoso, se despir e estar ali sem vaidade. É muito forte”, ponderou. “Ela estava tranquila, eu fiquei muito mais apreensiva e surpresa que ela”, comentou.
Wolf Maya avaliou a atitude da atriz como um “efeito a mais” para o espetáculo, que “é um encontro de talentos a partir de Suely Franco e Soraya”. “É um texto lindo, tive muito prazer em dirigir essa peça e pude fazer um segundo ato autoral e os diretores da versão americana consideraram a montagem bastante diferente das demais”, completou.
Na plateia
Entre os convidados famosos da plateia, Letícia Isnard contou: “Vim prestigiar minha amiga Soraya e Suely Franco que está um assombro” e emendou o comentário de que não tem condições de participar de um musical, já que “ninguém merece que eu solte a voz num musical, esse senso crítico eu tenho, não dá”, brincou.
Em cartaz com o musical Shrek, Rodrigo Sant’Anna comentou que “fazer musical desperta o interesse de assistir outros, para entender mais sobre como funciona esse mecanismo do canto, que para mim é uma novidade e muito encantador”. Apesar de cantar na peça, ele ponderou: “Não me considero um bom cantor, estou aprendendo e tenho muito o que aprender. Só topei fazer o ‘Shrek’ porque o Burro é um personagem que tem humor e fico mais a vontade pra cantar. Acho que se fosse como eles cantam, não rolaria”, avaliou.
