CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

O engajamento de Xuxa na luta por direitos humanos

Apresentadora participa do prêmio Juíza Patrícia Acioli e reforça ação contra castigo a crianças

CARAS Publicado em 27/11/2014, às 12h25 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A emoção da estrela com Vitória, Isabelly e Fillype,  do coral de sua Fundação, que se apresenta pela primeira vez no palco  do Theatro Municipal  do Rio de Janeiro. - FABRIZIA GRANATIERI
A emoção da estrela com Vitória, Isabelly e Fillype, do coral de sua Fundação, que se apresenta pela primeira vez no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. - FABRIZIA GRANATIERI

Referência na luta pelos direitos das crianças e adolescentes,Xuxa Meneghel (51) fez uma participação especial na cerimônia de encerramento do 3º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos, no Theatro Municipal do Rio.

Acompanhada do namorado, Junno Andrade (51), além de assistir, emocionada, à apresentação do coral de sua Fundação, ela também subiu ao palco para anunciar os vencedores da categoria Redações dos Alunos do Ensino Fundamental. “Esse troféu é muito importante para todos que acreditam na justiça social, nos direitos humanos e fazem a coisa acontecer, como a própria juíza. Ou seja, morreu fazendo isso e por causa disso”, realçou.

Porta-voz da rede Não Bata, Eduque, a estrela pediu ainda no evento promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro apoio no cumprimento da Lei Menino Bernardo, sancionada este ano, que proíbe o castigo físico e humilhante em crianças e adolescentes. “É um sonho poder falar sobre isso com tantos juízes presentes. Queria enfatizar que a lei é uma mudança de pensamento, uma guerra em ‘bom tempo’, num bom sentido, para que todos se acostumem a não usar de violência contra as crianças, começando dentro de casa, não batendo, ouvindo, respeitando”, disse Xuxa.

A autora Gloria Perez (66), que perdeu a filha, Daniella, assassinada, no Rio, em 1992, falou sobre a homenagem a Patrícia Acioli, que lutava incansavelmente pela justiça social e, aos 47 anos, foi morta com 21 tiros, em 2011, ao chegar em casa, em Niterói,  RJ, dias após ter decretado a prisão de policiais militares. “Temos que ressaltar a importância de uma mulher que lutou contra a violência e acabou vítima dessa causa. Que o exemplo dela incentive todos a continuar defendendo esses valores, mesmo que o preço seja alto”, afirmou Gloria.