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Proteja-se do sol e evite pintas e câncer de pele no Carnaval

A proteção deve ser feita até em dias de chuva e é necessário ficar atento ao surgimento de pintas durante a folia, que podem se desenvolver em uma doença. Oncologista tira dúvidas e explica a melhor forma de se proteger

Caras Digital Publicado em 25/02/2014, às 14h47 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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é necessário se proteger do sol no verão e no Carnaval - Shutterstock
é necessário se proteger do sol no verão e no Carnaval - Shutterstock

O Carnaval está chegando e o Brasil inteiro se prepara para 4 dias de muita folia e diversão em blocos na rua, shows, na praia e etc. Mesmo esta festa acontecendo em diferentes lugares no Brasil, todos têm um fator em comum: a exposição solar. No Carnaval, muita gente se esquece dos perigos que o sol podem causar à pele e a saúde das pessoas, por isso, é necessário muita atenção.

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As pintas são outro perigo. Muitas vezes discretas ou até inperceptíveis, se não forem protegidas, podem se transformar em um câncer.
Confira a seguir algumas orientações da Oncologista Clínica Carolina Rutkowski, do Oncomed-BH, para proteger a pele e as pintas no Carnaval.

-> Como as pintas podem virar um câncer de pele?

O câncer da pele ocorre como consequência de um crescimento descontrolado e anormal das células que compõe a pele. Sendo assim, existem diferentes tipos de câncer, a depender do tipo de célula que se prolifera. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas.

-> Por exemplo, pintas de nascença podem virar um câncer de pele?

Durante a vida embrionária, algumas células se alteram e formam os nevos congênitos, lesões benignas que são popularmente chamadas de ‘pintas de nascença’.  O câncer de pele pode, sim, se desenvolver em um nevo congênito. Este risco varia entre 1 - 5 % ao longo da vida.

-> É necessário proteger as pintas do corpo todo no verão e no Carnaval? Nos dias de chuva é necessário o uso de protetor?

Não só as pintas e não só no verão. É necessário usar protetor solar em todas as áreas do corpo expostas ao sol, todos os dias do ano, uma vez que, mesmo nos dias nublados, até 80% da radiação ultravioleta pode atravessar as nuvens e chegar à Terra. Sendo assim, os filtros solares devem ser aplicados 15 a 30 minutos antes da exposição ao ar livre, em quantidade adequada, e replicados a cada duas horas, para proporcionar uma proteção eficaz.

-> As pintas no rosto precisam de algum cuidado especial?

Como o desenvolvimento de nevos está, entre outros fatores, relacionado à exposição solar, e o rosto é área frequentemente exposta, é comum o aparecimento deles nesta localização.
Desta forma, a recomendação é: evitar exposição solar, usar o filtro solar adequadamente, além de chapéus ou viseiras quando da exposição ao sol. Procurar avaliação dermatológica caso apresente pintas que sofram modificações no tamanho, forma ou cor; tenham várias cores ou bordas assimétricas; sangrem ou provoquem dor, ardor ou prurido.

-> Há pessoas que odeiam pintas. Há alguma forma de se proteger para que nenhuma pinta apareça mais no corpo? Porque elas aparecem? Há algumas pessoas quem tem mais “tendência” ao aparecimento de pintas?

As pintas, ou nevos melanocíticos (‘pintas de nascença), são tumores benignos que se originam da multiplicação e conglomeração dos melanócitos.

Basicamente, os fatores relacionados ao desenvolvimento de nevos incluem:
• Hereditariedade: Há uma tendência genética ao aparecimento de pintas.
• Grau de exposição ao sol, especialmente quando intensa e intermitente durante a infância.
• Tipo de pele. Pacientes com pele mais clara usualmente tem maior número de pintas.

Diante dos fatores predisponentes que não são passíveis de serem modificados, mais uma vez, a recomendação tanto para evitar o aparecimento de pintas, como também para prevenir o envelhecimento e o câncer é dizer não à exposição solar desprotegida.