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Braços tonificados de Michelle Obama fazem aumentar procura por lipoaspiração

Redação Publicado em 02/05/2013, às 16h49 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Barack e Michelle Obama - Getty Images
Barack e Michelle Obama - Getty Images

Um marido presidente da república, uma produção de cerveja artesanal nos porões da Casa Branca e um guarda-roupa cheio de estilo fazem de Michelle Obama (49) uma mulher invejável. Mas são os braços da primeira-dama que andam tirando o sono das mulheres norte-americanas.

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, o ano de 2012 registrou um número crescente da chamada braquioplastia, também conhecida como lifting braquial, entre as mulheres adeptas das intervenções plásticas.

De acordo com o levantamento divulgado pelo L.A. Times, cerca de 15.500 pacientes, sendo 98% mulheres, gastaram um total de 61 milhões de dólares com o procedimento, que produz o efeito desejado, mas deixa uma pequena cicatriz na parte de trás do braço.

Em comunicado, o órgão de pesquisa norte-americano não apontou um motivo específico para o aumento da procura pelo lifting braquial, mas registrou documentos indicando que as mulheres “estão prestando mais atenção nos braços das celebridades”, que incluem Jennifer Aniston (44), Demi Moore (50) e, a mais admirada, a primeira-dama Michelle Obama.

Entenda a braquioplastia ou lifting braquial

A braquioplastia, como ensina o Dr. Dênis Calazans, secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, trata-se da redução do excesso de pele ou gordura localizada entre a axila e o cotovelo, remodelando o braço em busca de uma pele mais lisa, contornos suaves e uma aparência tonificada. Embora indicada para pacientes que realizaram cirurgia bariátrica e, como resultado, obtiveram um flacidez acentuada na região dos braços, a braquioplastia também já é um desejo de quem nunca sofreu grandes alterações de peso.

Não há um estudo que mensure o número de braquiplastias realizadas no Brasil, mas o que se pode dizer é que além dos pacientes com esse excesso de pele e gordura, há aqueles que sofrem da ‘síndrome do tchau’, aquele famoso constrangimento quando a mulher vai acenar e sente o braço mexer”, relatou Dr. Calazans.

Embora não haja um estudo que mensure o número de braquiplastias realizadas no Brasil, ela é uma segunda etapa natural para pacientes da cirurgia bariátrica que, esta sim, ganhou projeção no país. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica mostram que o número de procedimentos pulou de 16 mil em 2003 para 60 mil em 2010, contabilizando um aumento de 300%.

O lifting nos braços é uma cirurgia que dura em média duas horas, feita sob anestesia geral, e com tempo total de internação de 24h. O pós-operatório exige a restrição da mobilidade nos braços durante duas semanas. Após esse período, o paciente pode voltar a realizar atividades que não envolvam força muscular no braço. O tratamento das cicatrizes também inspira cuidados pós-operatórios.

Como é uma cirurgia que provoca uma cicatriz espessa na parte interna do braço, nem sempre uma pessoa apenas com um complexo deveria se submeter e realizá-la”, afirmou o médico, desaconselhando a prática cirúrgica sem necessidade.