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Entenda o que é dismorfofobia, vivida por Pete Burns

O cirurgião plástico explica o que é o transtorno dismórfico corporal, vivido pelo ex-vocalista da banda 'Dead or Alive'

Bruna Nastas Publicado em 23/09/2016, às 09h43

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Pete Burns - Reprodução / Getty Images
Pete Burns - Reprodução / Getty Images

O ex-vocalista da banda 'Dead or Alive', Pete Burns, afirmou em recente entrevista ter realizado mais de 300 procedimentos estéticos. Esse tipo de transtorno dismórfico corporal também é conhecido como dismorfofobia.

"O dismorfofóbico se assemelha ao paciente super vaidoso. Ambos normalmente apresentam baixa autoestima e um desconforto com o corpo. A diferença está na compreensão que cada um tem de sua própria imagem. Os pacientes super vaidosos conseguem visualizar sua imagem real ao se olhar no espelho e se submetem a procedimentos estéticos para reverter o que julgam ser um problema. Já o dismorfofóbico, ao se olhar no espelho, visualiza uma imagem diferente da real e deseja se submeter a procedimentos para consertar problemas que muitas vezes não existem", explica o cirurgião plástico, Dr. Marcelo Daher.

No caso de Pete Burns, o especialista diz que "esses indivíduos sofrem uma doença psicológica e devem ser tratados por especialistas na área. Os cirurgiões plásticos devem, na verdade, recusar esse tipo de pacientes. Pessoas como Pete Burns  devem ser encaminhados  para especialistas, como psicólogos e psiquiatras".

Dr. Marcelo afirma que existe uma mistura de comportamento narcísico e também uma necessidade de serem notados, misturados a uma insatisfação interminável com o corpo e a identidade. "Geralmente, são pessoas de autoestima muito baixa e facilmente dominadas por terceiros. São ao mesmo tempo extremamente teimosas, não desistindo fácil de seus desejos e convicções quanto à forma", e continua: "Muitas optam pelo "botox" e "preenchimento" e pressionam os médicos para que realizem sua vontades.   Porém, estes procedimentos são poderosas armas de rejuvenescimento, mas quando bem indicados. O ideal que sejam feitos em pacientes jovens que apresentam traços muito suaves de envelhecimento e ainda não necessitam de uma plástica facial".

A medida que idade avança, o cirurgião diz que é preciso associar dois procedimentos: plástica facil e ajuste da pele. "Sem a cirurgia, o resultado fica muito pobre e muitas vezes nada estético, com o rosto avolumado, disforme e descaracterizado.  Consulte e confie em um cirurgião plástico de sua preferência e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que lhe fará uma boa indicação e com certeza será o resultado melhor que um médico não especialista", conclui.