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Na Ilha de CARAS, Carol Francischini conta como a filha a transformou

Carol comentou as dificuldades de ser mãe e pai ao mesmo tempo e que não gostaria que a filha seguisse sua profissão

CARAS Publicado em 28/01/2014, às 17h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Carol Francischini - Selmy Yassuda / Agradecimentos: Enjoy E Despi / Ass. De Produção: Juliana França
Carol Francischini - Selmy Yassuda / Agradecimentos: Enjoy E Despi / Ass. De Produção: Juliana França

Não há dúvida que, desde o nascimento de Valentina (1 ano e 2 meses), a vida da top Carol Francischini (24) ganhou um colorido especial. Dona de sorriso fácil, a pequena já é responsável por transformar não apenas a rotina, mas também a filosofia da mamãe. “Valentina é sinônimo de mudanças. Nunca pensei no amanhã, as coisas aconteciam na minha vida sem planejamento, tudo estava bom. Hoje, não! Cada passo é programado, calculado. Afinal, é um ser que depende de mim”, diz a paulista de Valinhos, que ainda credita à herdeira a força e a garra com que encarou as especulações sobre a paternidade da menina, ponto que prefere manter em sigilo. “Não imaginava que isso fosse tomar tamanha proporção, mas serviu para mostrar o quanto sou forte. Sofri machismo por parte das mulheres, foram elas quem mais me julgaram”, desabafa Carol, em sua estada na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis, que marcou o début de Vale — como é chamada —, na praia.

Após período sabático, no qual se dedicou exclusivamente à herdeira e se resguardou na casa da família, em Águas de Lindóia, SP, Carol planeja retomar a carreira. “Volto para Nova York com Vale após o carnaval. Quero colocar minha vida de volta aos eixos”, afirma ela, solteira há dois anos. “Sinto falta de alguém ao meu lado. Quero encontrar um companheiro que seja referência de pai para Valentina.”

– Valentina trouxe mudanças. Foi difícil se adaptar a elas?

– Criar uma filha sozinha é difícil, nem tudo dá para resolver. Amaria que o pai estivesse ao lado dela. Por ela, é claro, não por mim. Tem coisa que só um pai pode falar e fazer. Não é fácil, ainda mais quando você não tem a estrutura que queria, mas é tanto amor que a gente supera qualquer coisa. 

– Que tipo de pessoa deseja ter ao seu lado e ser uma referência de pai para Valentina?

– Mulher demora para se  apaixonar, pois não quer repetir erros do passado. Eu sou assim. Tenho de ter cuidado, pois a pessoa entrará na minha vida e na dela. Só não gosto de homem bonito, do estilo Brad Pitt. Dão trabalho! (risos).

– Pensa em ter mais filhos?

– Sim, mas vou esperar ela ter uns 5 ou 6 anos. Mas, da próxima vez, quero fazer tudo ‘direitinho’.

– E a personalidade dela?

– Valentina sou eu ‘escrita’, mas 80% melhorada (risos). Eu era uma peste quando criança. Já ela não dá trabalho algum.

–Que valores herdou da família e quer repassar a Valentina? 

– Lá em casa somos todos muito corretos. A gente fica sem comer, mas não deixa de pagar as contas. A sinceridade e o dever vêm em primeiro lugar. Valentina aprende isso naturalmente, tem horário para tudo, sabe respeitar os outros...

– Como se define como mãe? 

– A relação entre mãe e filho é inexplicável. É uma conexão muito forte. Não fico dando bronca. Aliás, nem tem como dar bronca em uma coisa tão fofa. Essa parte fica com a minha mãe!

– O que teme no futuro dela?

– Milhões de medos! Esses dias, por exemplo, estava no shopping e uma mulher me abordou perguntando se eu não queria colocar a Vale em uma agência de modelos mirins. Sai correndo! Não gostaria que ela fosse modelo. Se um dia ela quiser ser, não vou proibir, mas quero estar por perto.

– Acha a carreira difícil?

– É arriscada! Tenho experiência própria e sei como funciona. Fui sozinha para NY com 12 anos e tinha de mentir a idade para trabalhar. Tive acesso a tudo — coisas boas e ruins — e, senão tivesse valores e estrutura familiar, teria me perdido. Sem os valores, a gente não sobrevive nesse meio.

– Perdeu parte da juventude?

– Totalmente. Não tive adolescência. Você sai de sua cidade, se afasta dos amigos, perde o contato. Quem está de fora não entende a correria da profissão, acha que você é esnobe e acaba se afastando.

– Como encarava a carreira?

– No início, era brincadeira. Sentar, fazer cabelo, make e posar para fotos. Quando vi que minha família dependia da minha ajuda, comecei a ver como trabalho.

– Faria algo diferente?

–Preferia fazer catálogos que me pagavam mais e me tomariam menos tempo que desfilar em semanas de moda. Não tinha ideia que precisava disso para ter visibilidade. Hoje, penso a longo prazo e a responsável é a Valentina!

Veja como Carol Francischini se diverte com sua joia mais valiosa