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Mariana Belém explica o que é 'bullying materno': "Mães deviam ser unidas"

Mãe de duas meninas, ela falou sobre as diferenças na amamentação da primeira e da segunda filha

CARAS Digital Publicado em 12/08/2016, às 16h47

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Mariana Belém - Natália Mancio/Divulgação
Mariana Belém - Natália Mancio/Divulgação

Mãe de duas meninas - Laura, de quatro anos e meio, e Júlia, de seis meses -,Mariana Belém tem usado sua experiência para levar informação a outras mães que, assim como ela, se deparam com milhares de dúvidas desde o 'positivo' no teste de gravidez. E o que a cantora percebeu já na primeira gestação foi a quantidade de pessoas que surgem opinando ou mesmo julgando as decisões das mães, principalmente as de primeira viagem. É o que ela chama de ‘bullying materno’.

“Eu levanto duas bandeiras: uma pelo direito da mulher de escolher o que ela quer. Se ela quer um parto cesária ou normal, a vida é dela e ela é quem sabe sobre seu corpo. Eu tive um parto normal depois de uma cesária porque eu queria muito. Mas o primeiro não faz da minha filha menos saudável e nem de mim menos mãe. “A gente não sabe o que acontece na vida dos outros pra ficar ditando regra”, desabafa Mariana. “A outra bandeira é para parar esse bullying materno. Acho que tudo está na maneira como você diz as coisas. A mulher já está supersensível, tem as mudanças hormonais, às vezes está se sentindo péssima... e daí fica parecendo uma competição de mães, o dedo apontado. Parece que uma mãe está querendo botar a outra para baixo e mostrar como ela é melhor. No que isso agrega? O meu prêmio diário é a saúde das minhas filhas, é o sorriso delas pra mim, isso pra mim vale mais que qualquer coisa”, explica.

Ela conta que aprendeu a se “defender” melhor na segunda gestação. “Como mãe e mulher a gente está sempre se justificando. No segundo filho você ouve as coisas e começa a entrar por um ouvido e sair pelo outro, fica mais relaxada. Hoje em dia estou tentando sempre responder ‘porque sim ou porque eu quis’ quando me perguntam o motivo de algo.  É mais paz de espírito”, acredita. “Tenho muito a aprender com os outros e quero isso, mas que as pessoas saibam falar e não apontar dedo e acusar e querer se mostrar melhor mãe do que você, não é uma competição. Mães deviam ser unidas e não estar em um pódio comparando uma com a outra”, avalia.

Mariana participou de um evento com blogueiras em São Paulo e contou sua experiência, inclusive sobre as dificuldades com a amentação das meninas. “O papel da blogueira mãe é passar dicas que ajudem outras mães. Quanto mais informação, mais fácil a amamentação e todo o processo pós-parto”, defende. “Fiz redução de mama aos 19 anos, isso dificultou muito a amamentação. A Laura recebeu complemento desde o hospital e com três meses e meio largou o peito. Me martirizei, chorei muito. Na segunda foi diferente. A Júlia mamou exclusivamente no peito até os quatro meses. Não tenho como descrever como informação foi importante”.

Laura e Júlia são frutos do casamento de Mariana com o empresário Cristiano Saab.