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Bebê / Maternidade real

Mãe de Esther, Carol Dias fala sobre desmame: ''É o segundo desligamento entre mãe e filho''

Carol Dias usa as redes sociais para fazer relato emocionante sobre amamentação e desmame

CARAS Digital Publicado em 06/05/2021, às 12h27 - Atualizado às 12h32

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Carol Dias conta sua experiência com amamentação - Reprodução/Instagram
Carol Dias conta sua experiência com amamentação - Reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira, 06, Carol Dias movimentou as redes sociais com o desabafo de maternidade real que fez.

Em seu Instagram, ela publicou um clique belíssimo onde apareceu sentada na cama, dando de mamar para sua filha, Esther.

No texto, a esposa de Kaká conversou com os internautas sobre amamentação: “O desmame é o segundo desligamento entre mãe e filho. O que para algumas mães pode ser um alívio, uma sensação de liberdade, para outras, pode ser um sofrimento”, começou.

“Falando sobre mim... Amamentar, assim como tudo que envolve a maternidade era e é, para mim um sonho, onde eu daria sempre o meu melhor e me doaria 100% em tudo. Foi assim desde que descobri que estava grávida. Mas como tudo na vida, nem tudo é como a gente sonha”, prosseguiu a loira.

“Sofri bastante no início da amamentação, rachaduras, sangramento, mas graças a Deus, muito leite! Perseverei até que a dor passasse e passou! Alguns dias depois veio a grande surpresa, Esther não ganhou peso e eu fiquei sem entender nada! O meu emocional estava abalado e eu nem me dei conta disso, e também não aceitava isso, eu estava vivendo a melhor fase da minha vida e não fazia o menor sentido estar depressiva nesse momento tão sonhado!”, continuou.

O relato não parou por aí: “Foi difícil! Chorei muito quando escutei a palavra ‘fórmula’ do pediatra, parece bobagem, mas foi como se eu tivesse escutado que eu não era capaz, que eu não era uma boa mãe. Tive que trabalhar muito isso na minha cabeça para conseguir superar que teríamos que intercalar as mamadas no peito com a fórmula. Tivemos que nos adaptar, eu continuava amamentando livre demanda mesmo com a fórmula e tomava remédios todos os dias para aumentar a minha produção de leite”.

“Com 5 meses ela começou a diminuir o tempo que ficava no peito e eu comecei a tentar de tudo para impedir que ela me deixasse, aumentei os remédios, tomei litros e litros de chás, usei também um equipamento de relactação, estimulei muito com a bombinha, passava o dia em função disso, cansativo, estressante, mas fiz de tudo e quando ela completou 6 meses, já estava muito difícil de insistir. Ela chorava muito só de olhar pro meu peito…”, admitiu Carol. 

“Foi quando eu entendi que era o limite dela e que eu precisava conseguir respeitar isso! O nosso momento mais prazeroso tornou-se desagradável. Foi aí que o sentimento mudou, virou alívio, sensação de dever cumprido, sensação de que fiz o que foi possível, me doei, me entreguei por inteira e faria tudo de novo! Esther é um bebê saudável, se alimenta bem, é isso que importa agora!”, disse a mãe-coruja ao final.

Confira: