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A plenitude da mamãe Karina Bacchi com o herdeiro

Ela apresenta o seu filho, Enrico, fruto de produção independente

Marcelo Bartolomei Publicado em 22/08/2017, às 06h53

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O doce beijo no herdeiro, em Miami, local do parto - MAY MARTINEZ PHOTOGRAPHY
O doce beijo no herdeiro, em Miami, local do parto - MAY MARTINEZ PHOTOGRAPHY

O sonho de Karina Bacchi (41) se materializou na terça-feira, dia 8, mais precisamente às 7h45, quando veio ao mundo Enrico, o seu tão esperado primeiro herdeiro, fruto de produção independente realizada por meio de inseminação artificial com doador internacional. Saudável, o pequeno nasceu com 49cm e 2,99kg, para alegria da mamãe e dos avós, Italo (67) e Nádia (68), que foram até Miami, EUA, acompanhar o parto. “Meus pais estão em constante sentimento de emoção, muito felizes e renovados com esta nova luz que chegou pra iluminar nossas vidas”, comenta Karina. “Por mais que tentemos adivinhar como será a sensação do parto, nada se compara ao momento de conhecer nosso filho! Estar com ele em meus braços é como sonhar acordada, um milagre.”

– O que mais emocionou?

– Nosso encontro de mãos, logo que me mostraram ele e suas mãozinhas vieram em minha direção, e quando ele abriu os olhos com olhar fixo no meu. Naquele segundo, quando o colocaram em meu peito, tive a certeza de que tudo valeu e que estávamos conectados em profunda sintonia de amor.

– Como foi a experiência de ter o Enrico em Miami?

– Fui muito bem atendida por todos da equipe Ser Mamãe em Miami, uma cooperativa que reúne profissionais médicos e serviços para famílias que optam por ter filhos aqui. Sou muito grata a todo atendimento e dedicação do pediatra Dr. Wladimir Lorentz, fundador do programa, que é extremamente dedicado ao bem-estar das futuras mamães. Gostaria de agradecer também à equipe do Dr. Ernesto Cárdenas, que fez o parto do Enrico e cuidou muito bem de todos os detalhes. A certidão dele já chega esta semana e a cidadania e passaportes americano e brasileiro, nas semanas seguintes. Ficamos aqui neste próximo mês para que ele volte com as vacinas em dia.

– Você queria parto normal...

– Apesar de ter sonhado com isso, foi necessário fazer cesárea porque, até o último momento, ele ainda estava sentadinho. E preferi não colocá-lo em risco. Cheguei muito tranquila, eram 5 da manhã, as ruas ainda estavam escuras, minha emoção à flor da pele, fui orando por todo caminho. Toda a tensão surgiu no momento em que fui me aproximando da sala de cirurgia. Não conseguia prever o que estava por vir, nunca passei por nada parecido. Minha mãe ficou comigo na sala de parto, o tempo todo ao meu lado, e meu pai ficou aguardando do lado de fora. Estávamos todos unidos nessa grande expectativa. 

– Como escolheu o nome?

– Demorei a decidir . No princípio, já queria Enrico, depois vieram outros nomes para aumentar a lista de opções, estava indecisa e por isso não disse nada até o dia do parto. Queria deixar o coração decidir. Nem meus pais sabiam. Enrico é o italiano de Henrique, minha família é de descendência italiana e queria seguir homenageando. Ele é realmente a minha maior riqueza, meu melhor fruto.

– Quando se sentiu mãe? E a rotina, está puxada?

– A Karina mãe surgiu desde o início do processo de FIV, fertilização in vitro, se fortaleceu no primeiro dia dele como embrião dentro de mim e hoje me invade por completo. Ser mãe fez meu mundo florir e este jardim jamais para de crescer. Nossa rotina tem sido intensa, 24h juntos, revezando entre amamentação, soninhos intercalados e troca de fraldas. Mas ele é muito bonzinho, tranquilo. Tive apenas dois dias de dificuldade em acordá-lo para amamentar e acabei acumulando leite demais, mas agora tudo já está em harmonia, no ritmo, para que ele se desenvolva com o leite materno. É um momento de total conexão e me sinto realizada por poder proporcionar isso a ele.

– Se arrepende de algo?

– Foram decisões muito importantes, mas nada foi um peso, não encaro nada em minha vida desta forma. Em tudo o que venci, foi necessário muita coragem e muita garra. Deus me fortalece a cada desafio. Já expliquei minha história e antes nunca havia pensado em ser mãe independente. Valorizo a família e também quero formar a minha. Enrico já foi gerado através da minha fé e perseverança. Pretendo batizá-lo, sou de família católica e tenho a Bíblia como livro de cabeceira.

– Enrico nasceu famoso... Seu Instagram tem mais de 200000 seguidores. Teme a superexposição?

– Instagram é mais um feliz portal por onde também espalho minhas sementes, procuro transmitir em imagens cada emoção ou sensação de um momento. Sempre da melhor forma possível e compartilhando algo de bom. Em princípio, a ideia era que fosse um perfil privado, a para família. Mas quando anunciei seu nascimento e seu nome, instantaneamente vários outros perfis foram criados, então decidi deixar o oficial público.

– Cabe um novo amor em sua vida? E mais um filho?

– Sempre haverá desde que venha para somar, compartilhar alegrias, estar presente também nas dificuldades e crescermos juntos fazendo o bem um ao outro. Talvez tenha futuramente mais um filho, não sei tudo sobre o futuro.

– Acredita ter inspirado outras mulheres?

– Acredito que nossa história despertou curiosidade. Fomos abraçados por pessoas que puderam sentir quanto amor envolve nossa caminhada. O amor é poderoso e conseguir espalhá-lo nesta proporção é, para mim, uma surpresa. Enrico é o grande responsável por esta luz multiplicada. Orei muito por isso. Meu conselho é que pensem muito antes de qualquer atitude, mas jamais deixem o medo paralisar os próximos passos. Ajam com muita responsabilidade e respeito ao outro, a si mesma e perguntem- se se terão força pra encarar qualquer obstáculo. Se, depois de todos os questionamentos, a resposta for ‘sim’, vá em frente!