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Em Nova York, Fluvia Lacerda apresenta o filho, Pedro: "Ele acorda sorrindo"

Top plus size, ela supera fase triste com nascimento do caçula

CARAS Publicado em 25/11/2014, às 19h46 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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No Castelo de CARAS, em New York, a beldade apresenta o pequeno Pedro, fruto  da união com Walace, morto no ano passado. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
No Castelo de CARAS, em New York, a beldade apresenta o pequeno Pedro, fruto da união com Walace, morto no ano passado. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO

O ditado “depois da tempestade, vem a bonança” se encaixa perfeitamente com a atual fase de Fluvia Lacerda (35). Há pouco mais de um ano, a modelo plus size perdeu o grande amor de sua vida, o advogado Walace Andrade de Araújo, de maneira trágica, aos 36 anos. Ela, que estava grávida dele, encontrou forças para superar a dor na filha, Lua (14), de união anterior, e no caçula que estava por vir.

“Posso dizer que me sinto mais forte. Fui capaz de ultrapassar um momento de dor extrema em um período altamente vulnerável que é a gravidez”, revela ela, uma das tops mais conhecidas do mundo fashion na categoria.

Após o nascimento de Pedro (7 meses), a vida da modelo ganhou um novo sentido. Orgulhosa, ela levou o adorável menino ao Castelo de CARAS. “Ele é uma criança muito risonha. Já acorda feliz”, conta a roraimense, que descarta completamente um novo amor.

Além da maternidade, a carreira de Fluvia vai de vento em popa. Consagrada internacionalmente, ela está cheia de projetos, no Brasil, inclusive. “Farei coleções de roupa, moda praia para as fashionistas plus size”, adianta, animada.

Que tal ser mãe novamente?
É bem diferente. Era muito jovem quando tive a Lua, foi um período de dificuldades diferentes, eu era inexperiente. Apesar de o Pedro ter nascido em um período turbulento emocionalmente, me senti muito amada e protegida por toda a família e pelos amigos. Hoje, tenho um entendimento da vida muito maior e minha ótica materna é outra.

Quais características do Pedro você já percebe?
A alegria. Jamais havia conhecido uma criança tão risonha. Ele acorda sorrindo.

É diferente ser mãe de menino e de menina?
Ainda não deu para notar muito, afinal, ele tem somente 7 meses, mas ele é bem mais grudado comigo do que a Lua era.

Como a Lua está com a chegada do Pedro?
Ela está curtindo demais. Adora arrumá-lo e assistir ao desenvolvimento dele comigo. Damos risadas das ‘fofices’ dele.

Como é sua relação com ela?
Tive a Lua muito jovem, então crescemos juntas. Somos muito amigas. Acho que passa a ser mais fácil entender a mentalidade de um filho quando crescemos junto com eles. Viajamos muito juntas, acho que isso sempre aproxima as pessoas. Conhecer novas coisas, descobrir novos mundos, lidar com as diversidades em cada aventura, isso tudo nos une mais.

O que quer para seus filhos?
Que eles sejam pessoas flexíveis, tolerantes e compreensíveis. Ser maleável em um mundo constantemente em transição é essencial para a nossa sobrevivência. Hoje, lidamos com a constante falta de compreensão de pessoas ao nosso redor, de intolerância quanto às diferenças que nos fazem indivíduos. Quero que eles cresçam com a mentalidade que ultrapasse esses tipos de atraso.

Conseguiu superar a perda de Walace, o seu grande amor?
Hoje, tenho de focar nos meus filhos e ser a melhor mãe que consiga para eles, mas o tempo não apaga a dor. Ameniza sim, mas não apaga. E acho que jamais irá...

Tem vontade de ter um novo amor?
Não. Mesmo.

Conseguiu voltar ao seu corpo de antes da gravidez?
Sim, sem problemas. Não engordei muito na gestação, e, assim que pude, voltei a malhar.

Você se sente mais bela após a maternidade?
Sinto-me mais forte. Fui capaz de ultrapassar um momento de dor extrema em um período altamente vulnerável que é a gravidez. Quando o Pedro nasceu, me senti uma heroína, como se tudo dentro de mim fosse feito de aço. Foi um momento transcendental, jamais havia me dado conta da dimensão da minha coragem. Tive coragem de largar tudo para viver um grande amor e, quando as coisas tomaram um rumo inesperadamente doloroso, tive coragem de nadar para a superfície, agarrada aos meus filhos, com uma força inexplicável, em busca de luz e de paz. Acho que essa é uma beleza que eu ainda não conhecia em mim.

Como vai a carreira?
Melhor que nunca. Sempre fui uma profissional boa naquilo que faço e quando retornei ao trabalho, tive uma receptividade unânime de todos.

Quais novos projetos estão em andamento?
Novos e grandes projetos no Brasil, que incluem coleções de roupa, moda praia e outras surpresas maravilhosas para as fashionistas plus size.

Está feliz?
Na medida do possível, sim. O tempo ajuda a superar a dor e os meus filhos são a minha fonte de coragem e de alegria.

O que falta para se sentir realizada completamente?
Acho que jamais me sentirei completamente realizada. Sempre busquei desafios e amo o meu trabalho. Quero sempre melhorar e criar. Não quero parar ou estacionar, ficar estagnada em situações ou pensamentos. Tenho gana de viver tudo e buscar sempre mais.

Pensa em voltar ao Brasil?
Tenho ido com frequência ao Brasil, devido ao crescimento de trabalhos e projetos. Mas não tenho como viver no País novamente. Afinal, o meu ganha pão ainda é aqui no exterior.