CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Carolinie desabafa sobre dificuldades no pós-parto: "Como amar tão pouco meu próprio corpo?"

A atriz, que engordou bastante em suas duas gestações, fala sobre a dificuldade que sentiu em aceitar o próprio corpo após o nascimento dos filhos

CARAS Digital Publicado em 14/11/2014, às 15h41 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Grávida de sete meses, Carolinie Fiqueiredo volta a viver a Domingas em Malhação - Divulgação/TV Globo
Grávida de sete meses, Carolinie Fiqueiredo volta a viver a Domingas em Malhação - Divulgação/TV Globo

Mãe de Bruna Luz e Theo, Carolinie fez um emocionante desabafo em seu Instagram nesta sexta-feira, 14.

No desabafo, a atriz, que engordou bastante nas duas gestações, falou sobre a dificuldade que sentiu em aceitar seu próprio corpo após o nascimento dos filhos.

"O texto de hoje do blog tava engasgado há meses: Como acolher o corpo do pós parto??? Como assumir esse corpo tão diferente? Apesar de ter engordado bem mais do considerado “normal” (por quem? / pra quem?) As formas redondas da gravidez estão justificadas ali naquele ser dentro de você. Até o visual mais inchado era charmoso. Meu corpo grande e redondo combinava com aquela barriga, com o rosto mais cheio, as pernas fartas. As fotos ficavam lindas e completas!!! ", afirmou.

"Mas quando sai o bebê, fica o vazio. Não só o emocional do pós parto, mas também o vazio do corpo. É a hora de encararmos aquele corpo novamente como sendo só nosso. E como ele tá diferente… Mais flácido, mais caído, mais marcado… ou só diferente!!! Também é o momento das quedas hormonais. Aqui sempre foram avalanches emocionais. É um abismo que mora dentro… um misto de contradição… amor, dedicação… amor… mas também dúvidas, amor, choques, solidão, amor, ausência… e saudades de mim mesma em primeiro lugar (mesmo que inconsciente ou escondido)!!!!! Como amar tanto um ser que veio de mim e me amar tão pouco? Como amar tanto essa nova pessoa que saiu de minhas células, do meu material genético e amar tão pouco meu próprio novo corpo? ...", completou.

"E a exaustão dos primeiros meses ? É o momento que nos permitimos dormir sem escovar os dentes, sem tomar banho. Comemos correndo antes do próximo choro. Entre uma risada e outra pras visitas e o cuidado intenso daquele ser, onde fica a mulher??? ... Olhar esse novo corpo que surgiu, acolher como sendo nosso novo corpo ou o corpo desse nosso novo momento é doloroso, é um ato diário de praticar o auto-amor, o desapego...", explicou Carolinie, que mantém um blog em que fala sobre maternidade.