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Bárbara Borges apresenta seu primeiro filho, Martin, e conta sobre a gestação

A atriz conta que pretendia ter parto normal, mas precisou fazer uma cesárea. "Na gestação, planejei e sonhei sempre com isso, pensando no bem estra dele"

CARAS Digital Publicado em 08/07/2014, às 10h46 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Bárbara Borges com marido e filho - Gisele Fap
Bárbara Borges com marido e filho - Gisele Fap

Desde 15 de junho, ao acalentar nos braços o primeiro filho, Martin Bem, Bárbara Borges (35) se viu chorando várias vezes diante do bebê clarinho, grandão e já risonho, da união com o jornalista Pedro Delfino (33). “Como pode a gente gerar uma vidinha assim? Há algo maior, é Deus! Fico tocando os dedinhos, a orelhinha. Me emociona olhar para ele e ver um pouco de mim, do meu marido, o resultado de nosso amor. E temos muito um pelo outro”, constatou a atriz. Um pouco dessa cumplicidade é mostrada no ensaio newborn feito pela fotógrafa Gisele Fap e publicado com exclusividade por CARAS. Nos cliques, com a participação também do pai, o menino, nascido com 4,100kg e 55cm, vira príncipe e entra até na torcida pelo Brasil na Copa. “Ele dormiu, acordou, mamou, dormiu de novo... Apelidei a fotógrafa de encantadora de bebês, porque criou um ambiente com temperatura e música parecidas com a que ele viveu no útero. Martin ficou calminho. E já o chamo de ‘tin-tin’, a gente brinda e pensa nele”, divertiu- se ela, no quartinho do filho, projetado pelos arquitetos Aline Shikanai e Rafael Tanico, da Romanzza Design Recreio. Na entrevista, a atriz reflete também sobre as emoções que envolvem uma mãe de primeira viagem.

– O que mudou com Martin?

– Na gestação, o olhar foi todo para dentro, para mim, o início da minha descoberta como mãe, meus desejos, medos, a busca por conhecimento. E quando nasceu, houve a catarse ao trazê-lo para meus braços. Já vivi momentos significativos, mas, como esse, não tem comparação. O contato pele a pele com um filho, a visão, é a maior emoção da vida. Uma explosão de sentimentos. Meu coração palpitava forte, chorava muito, pensei que iria desmaiar. Agora, a atenção é toda para ele, não há tempo para mim.

– Houve frustração por não ter conseguido o parto normal?

– Na gestação, planejei e sonhei sempre com isso pensando no bem estar dele. Com 36 semanas, tive diabete gestacional  mas controlei. Quando chegou à 40ª, nada de ele nascer. Me preocupou. Queria viver as contrações, por mais que acabassem em cesárea. Fiz acupuntura, muitos bebês encaixam nesta última semana. No meu caso, deveria estimular o trabalho de parto. Joguei ali toda a minha fé.

– Deu o resultado esperado?

– Sim, fiz em uma quarta-feira e, na noite de sexta, comecei a sentir cólicas, dor na lombar. No sábado à noite, minha doula e a enfermeira da equipe vieram aqui para casa. Fiz exercícios com música, vivi o momento de maneira tranquila. A bolsa estourou. Fui para o hospital, foram 12 horas em trabalho de parto. Minhas contrações já aconteciam em períodos curtos e fortes. Mas, em determinado momento, o coraçãozinho dele deu duas desaceleradas. Naquela hora, optou- se pela cesárea. Mas como tinha equipe de parto humanizado, ele não passou por procedimentos como pôr sonda para sucção ou colírio nos olhos. No fim, refleti, ficou tudo bem resolvido. Houve frustração na hora, depois entendi. E tudo o que passei foi importante. Na vida há dois caminhos, um que a gente projeta no imaginário e o outro que é possível, o que vem para você. A vida é completamente imprevisível.

– Pedro ajuda com o bebê?

– Muito. E como é importante a ajuda do pai. Tiro o chapéu para as mulheres que criam filhos sozinhas. Qualquer ajuda é bem-vinda, até pegar um copo de água. O pai de olho em você, no filho, é confortante. Pedro troca fralda, põe para arrotar, distrai enquanto eu tomo banho. Ele, que já tem João Pedro, de 4 anos, é um paizão mesmo.

– A maternidade é o que imaginava?

– Neste início não tem nada de conto de fadas. Há, inclusive, momentos de desespero. Mas são passageiros. Assim que cheguei do hospital, tive muita dor de cabeça por causa da anestesia, tomei remédio e desencadeou uma crise nervosa. Foi muito ruim, mas passou. Há mulheres que sofrem depressão pós-parto. Então, é importante estar atenta, pedir ajuda se necessário. Não tenho babá, mas conto com a família, amigas que chamo de ‘enfermeiras voluntariosas’. Botando na balança, o lado bom de tudo é muito melhor.