Casal apresenta o filho e diz que a chegada do bebê fortaleceu união
CARAS Publicado em 19/11/2014, às 07h52 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Com o filho, Antônio (1 mês e meio), aconchegado nos braços, Igor Rickli (30) cantarola 'River Lullaby', do filme O Príncipe do Egito. O bebê, lindo e robusto — com 5kg e 51cm e cabelos encaracoladinhos —, mantém os expressivos olhos claros atentos ao pai e logo esboça um sorriso. “Eu o chamo de ‘encantador de bebês’. Se Antônio chora, dou de mamar, ando e não dá certo, entrego ao pai. É instantâneo, fica quietinho. Criaram uma cumplicidade, uma conexão entre eles só pelo olhar”, orgulha-se a mamãe Aline Wirley (32).
Na casa reformada pelo próprio casal, a 400m de altitude e em meio à natureza da Floresta da Tijuca, no Rio, a chegada do bebê causou um certo ciuminho nos cães Thor, Marvel e Gaia, nos três gatos e até no galo Jacó. “Agora, já sabem que há amor para todos”, diverte-se Aline, ex-integrante do grupo Rouge que lança a carreira solo em shows no Rio e em SP, em dezembro.
“Antônio chegou para encher a nossa vida de alegria. Quero que tenha o máximo de contato com bichos, natureza, isso enriquece”, afirma o ator. Longe da TV desde o fim da novela Flor do Caribe, em 2013, ele grava, em janeiro, em Berlim, Londres e Paris, a série Model Citizen, com distribuição online em 2015, e estará também na aguardada minissérie global Dama da Noite, no mesmo ano.
O que mudou com Antônio?
Igor – É enlouquecedor. Veio mostrar um espaço que a gente não sabia ter no peito. Um amor mais profundo. Já me sinto completamente diferente, mais forte, com necessidade de agir. Antes, era mais tranquilo. Agora tem essa descarga de energia maior, que me dá ânimo.
Aline – O bebê chega para colocar uma pessoa diante de si mesma, é relação intensa, integral, não há brecha para pensamento que não seja bom. Claro, é um momento cansativo, singular, mas precioso. A sensação é como a de um ritual de passagem, nunca mais vou ser a Aline de antes.
Como é a Aline mãe?
Igor – Antes, brincava: ‘Meu Deus, como essa mulher se sairá como mãe?’. Ela sempre foi de derrubar coisas... Passar café, então, um tormento. Mas Pretinha está fantástica, é amorosa, atenciosa, acorda na madrugada sem reclamar, com alegria. Antoninho meio que sela nossa relação, me deixa mais encantado com a mulher que casei. Está mostrando uma Aline mais leoa, forte, serena, capaz de tudo pelo filhinho.
Aline – O bebê nos ligou mais ainda. Quando cheguei da maternidade, pensei: ‘E, agora?’ Porque demanda toda sua energia. E faz toda a diferença ter um paizão ao lado, um maridão como o Igor. Posso contar com ele para tudo.
Com quem ele mais parece?
Igor – É misturinha, café com leite, cabelo loiro, meio sarará...
Aline – O jeito de olhar, de franzir a testa, ele é expressivo, comunicativo, temperamental, igualzinho ao pai. Só o nariz é meu. Fico nove meses com ele na barriga e nasce branco, com o cabelo meio loiro, olho azul esverdeado... Agora é que a pele está pigmentando, ficando caramelo.
A ideia de mais dois filhos e adotar outros dois continua?
Igor – Sim, mas temos de esperar. Adotar sempre foi um desejo nosso. Por ser caçula, cresci sozinho. Irmão é parceiro de vida. É importante ter, você aprende a dividir, a compartilhar.
