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Revista / Agora é Moda

Petrônio Gontijo entre a rebeldia e o chamego

Na Ilha de CARAS, ator da Record fala das conquistas e conta como supera as suas carências

Redação Publicado em 17/11/2009, às 15h59 - Atualizado em 24/11/2009, às 11h17

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Feliz com a boa repercussão de sua atuação em Poder Paralelo, Petrônio avisa que a contestação está na alma do artista. - CLAUDIA DANTAS
Feliz com a boa repercussão de sua atuação em Poder Paralelo, Petrônio avisa que a contestação está na alma do artista. - CLAUDIA DANTAS
A rebeldia é um ponto que aproxima Petrônio Gontijo (41) do italiano Rudi, seu personagem marginal na novela Poder Paralelo, da Record. "A contestação está na alma do artista. E isso vem comigo desde criança. Mas, ao contrário do Rudi, que é a ovelha negra da família, minha natureza rebelde não segue a linha da destruição", garantiu o mineiro de Varginha, encantado com o cenário da Ilha de CARAS, no litoral fluminense. "Nasci no meio do verde, na roça mesmo, e acabei descobrindo o mar, uma força da natureza enorme que me faz muito bem", afirmou o ator, que vem recebendo muitos elogios por sua atuação na trama. - No momento, você está solteiro. Sente-se carente? - Isso é inerente ao ser humano. Eu preciso de carinho, de atenção, de chamego, como todo mundo. Acho que não deve existir ninguém que não se sinta carente. A diferença é como você vai lidar com essa sensação. Assumir o ciúme, a carência, me deixa bem, me faz otimista. O problema está em querer disfarçá-la. - A solidão não o angustia? - Vivo com a certeza de que as pessoas acabam se encontrando, não adianta fugir disso. A minha opção é o acaso construído. - O que procura em alguém? - O que mais me apaixona em uma pessoa é sua honestidade - e até hoje não descobri nada melhor em mim que não seja o amor, por isso acredito nele. Sou complexo, cheio de contradições, mas a simplicidade é a minha grande busca. Os meus sonhos são simples. - E quais são eles? - Meu maior sonho era poder viver do meu trabalho. E consegui. Acho que isso é uma sorte, um privilégio. A gente perde a noção do quanto é difícil trabalhar com o que se gosta e ser reconhecido. Procuro sempre agradecer o que conquistei até agora. - E como foi sua trajetória do interior de Minas aos palcos do eixo Rio-São Paulo? - Fazia teatro amador em Minas e, aos 17 anos, prestei vestibular, em São Paulo, para a primeira turma de Artes Cênicas da Unicamp. Existia um receio da família por ser uma profissão incerta, mas todos apoiaram. Comecei a carreira mesmo em 1991, quando saí da universidade com convite para fazer a novela Salomé, na Globo, e tive que ir para o Rio de Janeiro. Depois trabalhei em São Paulo, na Record e na Band. Lá, além da TV, atuava no palco. Fiz dez anos de teatro. Agora, por causa de Poder Paralelo, vivo na ponte aérea. Além disso, comprei os direitos de Rain Man. Planejo montar ano que vem, em SP, com direção de José Possi Neto